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Moral e ética

Gerson Tavares

O Brasil já viveu momentos bem mais éticos que os de hoje. Moral nem se fala, já que em nada que acontece na política nos dias de hoje respinga moralidade. Estamos vivendo uma época de “baderna” e está difícil de saber quando isso terá um fim.

Vocês ainda se lembram muito bem do período em que o Brasil foi abalado pelo tsunami chamado “mensalão”. Eu não consigo esquecer nem os roubos e muito menos os nomes dos ladrões. Entre os “líderes” da quadrilha lá estavam alguns que em um passado mais distante foram guerrilheiros e lutaram contra o governo militar. Lógico que estou falando de Dilma Rousseff, de José Dirceu e do José Genoino.

Eles tiveram um passado de “guerrilha” e pertenciam a um grupo que levou por algum tempo o terror a muitas pessoas que nada tinham a haver com a guerra deles. Como não tinham argumentos e muito menos peito para enfrentar os militares, eles assaltavam e sequestravam para encarar as represálias dos governantes. Foram anos de terror que a população ordeira sofreu, mas isso fazia parte da luta daqueles “tresloucados”.

Um dia veio a anistia e eles voltaram, refizeram suas vidas e livres entraram para a política e levaram vantagens que o povão nunca sonhou em levar. E foi por levar tantas vantagens que eles resolveram “meter a mão no cofre”. Sempre, de algum modo, eles tiravam dinheiro do povo, com o “mensalão”, com o “sanguessuga” ou com outro qualquer golpe, mas sempre tirando dinheiro do povo.

Alguns foram cassados, outros renunciaram para não serem punidos, mas todos estão aí de volta para tentar tirar “mais dinheiro do cofre”. Zé Dirceu está por trás da cortina, mas mandando mais que muita gente que está em cena, mas o que mais me atemoriza é o caso do outro Zé, o Genoino. Ele, que foi um dos piores exemplos de moral em seu passado, agora foi nomeado pela presidente Dilma Rousseff como assessor especial do Ministério da Defesa.

Pelo que conheço do “passado negro” de Genoino, ele está assumindo um cargo que ele sempre combateria em qualquer governo que não fosse este que aí está, um verdadeiro “bonde sem freio”.

Imaginem vocês que o Genoino, um deputado que após sete mandatos não conseguiu se reeleger, recebe agora como prêmio de consolação um cargo que tem como principal função, atuar na relação com o Congresso Nacional e auxiliar na aprovação de projetos de interesse da área. Mas eu pergunto: “O que sabe Genoino da área de Defesa, se ele só soube até agora fazer baderna?”

Realmente este Brasil já não tem limites. Está se tornando um país sem freios, sem medidas e sem vergonha!