terça-feira, 22 de março de 2011

“Janela de infidelidade”





Aécio Neves sabe que Dilma quer levar mais gente para o seu terreno



Todos estão preocupados com essa história de “infidelidade partidária”, mas como dizem que quem está com Dilma está com Deus, os mais preocupados mesmo com o impacto que a eventual aprovação da janela de troca partidária possa provocar sobre seus quadros, são os integrantes da oposição já estão se preparando para tentar barrar a proposta que está embutida na discussão da reforma política.

PSDB, DEM e PPS, siglas da oposição ao Planalto, sabem que fidelidade entre os políticos quer dizer “ter vantagem” e que a permissão de mudança de partido, conhecida como "janela de infidelidade", deverá abrir a porta para que vários de seus quadros partam em direção à base da presidente Dilma Rousseff, eleita pela aliança entre PT, PMDB, PDT, PCdoB e PSB e que quer a cada dia comprar mais passes de políticos que só servem para trocar voto por vantagens.

O coordenador do PSDB para as propostas de reforma política, o senador Aécio Neves (MG) já avisou que o partido se baterá contra o projeto. Aécio opera para impedir, inclusive, que a medida seja sequer discutida dentro da comissão especial que trata da reforma política no Senado.

No entanto, a dificuldade da oposição para barrar o avanço dos debates nesse sentido será muito grande, já que parlamentares de todos os partidos reclamam do engessamento da regra que proibiu a troca de legenda sem razão prevista na legislação eleitoral.

Na hora de levar vantagem, todos estão com quem dá mais.

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