quinta-feira, 28 de abril de 2011


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Requião volta a atacar


Gerson Tavares



Ele sempre teve a fama de brutamontes, de grosso e tantas outras coisas que dizem ser próprias das pessoas sem argumento. Todos sabem que quando uma pessoa se sente acuada e não tem argumento, parte para a ignorância e quem conhece a figura sabe que o forte dele nunca foi diálogo. Como o governador do passado, que por qualquer coisa ameaçava, Roberto Requião, agora como senador, permanece o mesmo.


Então contra a imprensa, Requião tem prazer de se mostrar uma “besta-fera”. E foi exatamente assim que ele se mostrou esta semana em uma entrevista que concedida no Senado, quando tirou um gravador das mãos de um repórter da Rádio Bandeirantes, fazendo ameaças ao repórter.


Segundo diz e repórter, o que é confirmado pelas pessoas que ali estavam no momento, Requião após arrancar o gravador da mão do repórter, quando todos pensavam que ele fosse simplesmente desligá-lo, se retirou do plenário levando consigo o equipamento de trabalho do profissional.


O repórter pediu que ele devolvesse o gravador, mas Roberto Requião, aos gritos e ameaçado o repórter, dizendo que estava louco para bater no “moleque”, levou para o seu gabinete o gravador.


Pois foi preciso que um diretor da emissora ligasse para o gabinete do senador para Requião aceitasse devolver o equipamento ao profissional. Mas qual não foi à surpresa do repórter ao ver que seu gravador estava sem o cartão de memória. E como funcionário de político tem que ter como principal requisito “falta de moral”, os funcionários do gabinete de Requião informaram que o gravador já estava sem o cartão de memória, quando Requião tomou da mão do repórter.


Pois bem, foi necessária a intervenção da Secretaria de Comunicação do Senado para que o chip do gravador fosse devolvido, mas lógico, com a entrevista do Roberto Requião apagada. E para piorar, o Requião já havia postado no Twitter a seguinte sentença: “Acabo de ficar com o gravador de um provocador engraçadinho. Numa boa, vou deletá-lo”. Réu confesso, não?


Depois do acontecimento, sem querer o menor contato com a imprensa, Requião tentou justificar sua atitude, dizendo que foi agredido, “ que foi vítima de agressão”. E mais uma vez, para se esconder, ele usou o Twitter para falar: “O jornalista agressor está conseguindo o sucesso que pretendeu e a “catigoria” está alvoroçada. A discussão é boa”. E acrescentou: “Primeiro a agressão e provocação, depois a tentativa de linchamento. Minha história e meu currículo suportam com facilidade”.


Quando Requião fala em “catigoria”, pelo que sei ele não é jornalista, por tanto é “categoria”. Ao falar de “sua história”, talvez se ele falasse em “sua estória” estivesse bem mais de acordo, já que em “história de mocinho” sempre tem um bandido, mas quanto ao seu currículo, este foi só mais um escândalo para quem já tem tantos outros até bem mais cabeludos.


E como ainda tem gente que acredita em “papai Noel”, o repórter tentou registrar a ocorrência junto a Polícia Legislativa e, lógico, sem sucesso.


Aqui cabe uma pergunta: “Desde quando a Polícia Legislativa faz alguma coisa contra os bandidos que pagam seu salário”?


Parem o mundo que eu quero descer.

2 comentários:

Anônimo disse...

Cuidado com o Requião. Ele é mestre em corrupção.

José Carlos Peixoto
Pato Branco

Anônimo disse...

Este Requião não tem jeito. Continua o mesmo corrupto e grosso de sempre.

E o pior é que nada acontece com ele. Forte esse Requião, não?


Kleber Kurtz
Pato Branco - Paraná