quinta-feira, 21 de abril de 2011

Lewandowski surpreende sempre






Gerson Tavares




Depois de mostrar que não está nem aí para o trabalho, quando se disse contra o expediente integral para a Justiça como quer o CNJ, no dia seguinte o ministro presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, surpreende a todos nós quando faz críticas ao excesso de partidos políticos no país.

E como daquela vez eu critiquei o ministro na hora que mostrou que não é muito chegado ao “batente”, desta vez dou meus parabéns, porque pelo menos agora alguém que pode fazer alguma coisa, critica esse absurdo de dezenas de partidos que nada fazem, mas que servem para arrumar uma grana para meia dúzia de sacanas que vivem à custa de uns desavisados que ainda pagam para que eles tenham seus salários. Isso sem contar com o dinheiro que sai dos cofres do governo pelo Fundo Partidário.

Sei que tem gente que vai criticar porque falei em dezenas de partidos, mas só falei porque acho que 27 partidos no país é coisa demais. Ainda que tivéssemos políticos sérios para ocupar tantos partidos, mesmo assim seria um absurdo. E aí, com esses “partidinhos” de aluguel, vendendo apoio aos maiores, depois das eleições é aquele Deus nos acuda por um cargo, mesmo que seja no nono escalão, mas algum lugar que não precise trabalhar e que dê para levantar algum dinheiro para a farrinha de fim de semana.

Não usando, lógico, as minhas palavras e falando polidamente, Lewandowski sugeriu a adoção de uma cláusula de barreira para determinar o funcionamento dos partidos, com base no desempenho nas eleições para a Câmara. O ministro propôs outras mudanças no sistema político e uma delas é o fim das coligações proporcionais, de deputados e vereadores, para evitar distorções.

Já eu acho tudo isso muito delicado. A coisa tem que ser mais objetiva e clara. Segundo Lewandowski, fundar partido é um direito, mas esqueceu de falar que vetar fundação de partido é papel da Justiça Eleitoral. O partido que não mostrasse sua plataforma e “elenco” não poderia ser fundado.

A coisa tem que ser por aí e só assim vamos chegar aos dois partidos que formarão a verdadeira democracia brasileira. O partido da situação, que irá ter muito que trabalhar para se manter governo e o de oposição que vai ter que mostrar ao povo os erros do governo e em contrapartida, dizer como fazer para colocar o “bonde no trilho”.

Só assim um dia vamos ter uma sociedade sólida.

4 comentários:

Anônimo disse...

Sabe quando o Brasil vai ter só os partidos necessários para ser um país democrata? Nunca!

Esses políticos precisam de muitos partidos, pois assim, eles faturam uma grana preta.

Quanto mais partidos, para eles melhor. Uns alugam vagas, outros trocam votos com partidos mais fortes e assim eles vão enganando o povo.

Mas o povo merece, porque quem não sabe exercer seu papel de cidadão, tem mais é que sofrer.


Sonia Maria Vasquez
Blumenau - SC

Anônimo disse...

Dois partidos é coisa de ditadura, seu paspalho. Lembra quando tinha ARENA e MDB? Era coisa daquela ditadura militar que fez tanto mal para esses que hoje organizam o Brasil.

Vai vestir uma farda e ficar na caserna servindo aos milicos assassinos.

Anônimo disse...

Este cara deve saber o que fala mesmo. Agora, eu gostaria de saber por que ele não coloca o nome e nem de onde ele é.

Como todo petista, um covarde.


Sandra Pestana Nunes
São Paulo

Anônimo disse...

Tudo bem que o individuo não coloque o seu e-mail, mas nem assinar? Aí só serve como prova que ele é um dos covardes petistas que fazem tudo às escondidas.


Luiz Carlos da Costa Leal

Barra da Tijuca