quarta-feira, 13 de abril de 2011

Líder do governo é caloteiro



Candido Vaccarezza até abraça, mas pagar já são outros quinhentos


Quando a gente acha que já viu de tudo, eis que alguma coisa chama a atenção como a novidade do momento. Agora mesmo, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT), está sendo acusado de dar calote em cabos eleitorais da região de Alta Paulista, oeste do Estado de São Paulo, aliás, região onde estão acontecendo algumas invasões de fazendas pelo MST liderado pelo José Rainha.

Mas no caso do Vaccarezza, segundo o que foi apurado, o deputado estaria devendo R$ 270 mil a um engenheiro com quem fez dobradinha em Marília, R$ 20 mil ao PT de Marília e R$ 60 mil a um empresário de Tupã, além de outras dívidas menores com outras pessoas da região. Lógico que o deputado está negando as acusações e imediatamente vê "chantagem" no episódio.

E como em todas as cidades em que há a denúncia de calote, a história é bastante parecida e, desta vez é o economista Walter Bonaldo Filho, definido pelas pessoas ouvidas pela reportagem como "organizador" da campanha do deputado para a região, que aparece como contratante de pessoas e serviços e que depois não foram pagas.

Bonaldo, segundo ele mesmo, é amigo pessoal de Vaccarezza há 17 anos e é filiado ao PMDB. Ele nega que tenha deixado dívidas e atribui as denúncias a briga interna do PT.

Walter Bonaldo foi secretário de Finanças de Tupã entre janeiro de 2009 e agosto de 2010, no governo de Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB). Antes, havia prestado assessoria à prefeitura da cidade na condição de consultor da Fundação Getúlio Vargas. Deixou a prefeitura durante a campanha eleitoral de 2010 para ajudar Vaccarezza. Segundo ele, não poderia continuar em um governo tucano e ajudar um petista na campanha.

Com todas as negativas da dupla, eu não tenho dúvida alguma sobre o calote. Aliás, calote já é uma pratica antiga dos petistas em todas as campanhas que eu lembre.

Nenhum comentário: