quinta-feira, 21 de abril de 2011

Lei Roberta Close




E ainda tem gente que nem desconfia...




Assim como existe leis e leis, também existem juízes e juízes. E neste caso que vamos ver agora, o juiz Alcides da Fonseca Neto, da 11ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, que aplicou a Lei Maria da Penha, aquela lei que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, resolveu usar também em um caso de lesão corporal envolvendo um casal homossexual.

O cabeleireiro Adriano Cruz de Oliveira vivia com o Renã Fernandes Silva, mas um dia os dois se desentenderam e o pau rolou. Aliás, os dois enfiaram o pau, um no outro. Briga feia e veio a separação.

Foi aí que o cabeleireiro resolveu entrar com ação pedindo que a Justiça garanta o seu direito de viver tranquilo e então entrou com um pedido e a Vara Criminal, por despacho do Alcides Fonseca, como o Renã conseguiu liberdade provisória, determinou que ele deverá manter uma distância de 250 metros do ex-companheiro.

E foi aí que o meu amigo "Zé Doidão" deu a ideia de pensarmos na Lei Roberta Close. Senão, daqui para frente a Maria da Penha vai servir mais aos gays que mesmo às mulheres.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não dá para levar a sério a Justiça no Brasil. Uma lei que está em defesa da parte fraca do casal e que deveria ser levada a sério, vem um juiz qualquer e avacalha o negócio. Logo no meu Rio de Janeiro, pelo qual morro de saudades, vem acontecer essa babaquice.

Maria da Penha virou Maria Padilha.


Núbia Nogueira Lopes
Terezina - Piaui

Anônimo disse...

E por acaso seria alguma afronta uma lei com o nome da nossa musa Close? Até seria muito mais de acordo que Maria da Penha. Nós sofremos muito mais que as mulheres com discriminação, porrada nas ruas e em casa.

Vamos começar a luta por uma lei só nossa.

Poliana Samantha
Barra da Tijuca