Anastasia “pisou na bola”

Edmar Moreira é “pilantra” como gente grande

E como sempre digo, o problema não está no partido, mas na política. E para ser mais preciso, na politicalha que tomou conta do país. Até onde não se espera, as coisas acontecem sem a menor cerimônia. E este é o caso do “rei de Minas”, aquele deputado mineiro que construiu um castelo lá no interior de Minas Gerais porque tinha vontade de ser rei.

Edmar Moreira, não pelo castelo e sim por todas as falcatruas que fez, é hoje um réu em processo que investiga apropriação indébita previdenciária e falsidade ideológica. Ex-deputado pelo PR de Minas Gerais, ele não conseguiu se reeleger porque, por incrível que pareça, os eleitores resolveram tirá-lo de circulação, mas hoje ele está de volta ao cenário político, agora como diretor de uma empresa que tem o governo mineiro como um dos principais sócios, representado pela CEMIG e pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). A MGI tem como principal função a recuperação de ativos da privatização dos bancos BENGE, Minascaixa e Credireal.

Como Edmar está no cargo de “auxiliar de vice-diretor”, a sua atuação será ajudar a direção em suas funções, inclusive substitui-lo em caso de ausência.

Edmar passa assim ao papel da “mosca que caiu no mel”. Esperto e astuto, Edmar só não vai “enrricar” mais se não quiser.