quarta-feira, 20 de abril de 2011

Ministro indicado ao STJ fez defesa ilegal em processo




Dilma Rousseff nomeou mais um pilantra




O advogado Sebastião Alves dos Reis Júnior, foi indicado na segunda-feira pela presidente Dilma Rousseff para ser ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Mas o que muita gente não sabia e pelo menos espero que a Dilma também não fosse sabedora, ele participou da defesa de dois lados em um processo judicial que chegou ao próprio STJ. Isso é ilegal, e ele afirma que cometeu um “equívoco”.

Vamos ver como tudo aconteceu. Inicialmente, em 1995, ele defendeu a Eletronorte contra o Cnec (Consórcio Nacional de Engenheiros Consultores), empresa de consultoria do grupo Camargo Corrêa. Já em 2004, quando o caso já estava no STJ, ele foi constituído, junto com sua mulher e sócia, Anna Maria da Trindade dos Reis, como parte da defesa do consórcio.

Essa troca de lado, juridicamente conhecida como patrocínio simultâneo ou tergiversação, é prevista como crime pelo Código Penal e pode dar de 6 meses a 3 anos de prisão, além de multa.

Mas como tudo tem que acontecer como a Dilma quer, Reis Júnior afirma que o seu nome apareceu entre os advogados do Cnec por um "equívoco". Já em relação à Eletronorte, o agora indicado para ser ministro fez parte do jurídico da empresa de 1987 a 2000 e confirma sua atuação no processo.

Mas como dizem que há interesses escusos por traz dessa nomeação, Reis Junior ainda vai passar para o rol das vítimas nesse caso.

Um comentário:

Anônimo disse...

Dilma sabe se cercar. Enquanto ela coloca safado para dentro dos Tribunais, ela sabe que nada acontece com seus parceiros.

'Safado que defende safado tem sempre uma boa colocação'.

Manoel Carlos
Rio de Janeiro