quinta-feira, 7 de abril de 2011


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Expediente integral? Mas nem que a vaca tussa

Gerson Tavares


Em muito boa hora o Conselho Nacional de Justiça resolveu colocar a turma do setor para trabalhar. Expediente integral para uma turma que sempre teve moleza e com meio expediente ainda acha que faz muito pelo povo.

Mas a reação veio muito mais rápido do que esperavam os cidadãos de bem e o presidente do Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais de Justiça, o desembargador Marcos Faver, resolveu tomar as dores da sua “patota” e resolveu reagir contra a decisão do CNJ, que obriga todos os tribunais do país a funcionarem, para atendimento ao público, das 9 horas até as 18 horas, de segunda à sexta-feira.

Uma medida lógica e acertada por parte do Conselho, mas que para quem está mal acostumado é uma afronta. E o Marcos Faver usou de todos os argumentos para tirar a espada de cima da cabeça do seu pessoal. Como ele já estava sem argumentos, apelou para a ignorância.

Não é que Faver, mostrando que não é um cidadão comum, apelou para o calor como um motivo para eles, os favorecidos pelas benesses da lei, que não podem trabalhar no horário determinado pelo Conselho, pois o calor pode fazer mal aos servidores da “injustiça”.

Faver não só falou como foi mais além e já disse que irá reunir os presidentes dos tribunais e poderá até recorrer da ordem da CNJ. Mas é simplesmente hilária a justificativa do “pilantra” que se julga acima de todos: “É complicado, no calor, você respeitar o horário estabelecido. O Piauí tem um calor intenso das 12 às 15 horas. É quase impraticável trabalhar”.

Desculpem-me senhores desembargadores, mas só um “pilantra” se acha superior aos outros seres humanos assim. Esse Faver precisa pegar na “soca” das estradas de ferro, precisa asfaltar estradas de rodagem, pegar na capina, ir para o canavial para cortar cana com sol a pino.

Além de “pilantra”, só posso chamar este senhor de “desumano”. Tenho dito e assumo o que falei.

Um comentário:

Anônimo disse...

E o Fernando Henrique ainda dizia que vagabundo é o aposentado. Mas agora fica provado que desembargador ou não, esse Faver é que não passa de um vagabundo, não quer nada com o trabalho.


Valdo Gomes
São Paulo