sexta-feira, 22 de abril de 2011



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Voltando ao horário fixo




Gerson Tavares


Ainda ontem lembrei do horário integral da Justiça ao elogiar o ministro Ricardo Lewandowski sobre a sua explanação no assunto “partidos de aluguel”, mas hoje volto a falar daquele famigerado “horário de fixo”. O Judiciário pulou miudinho contra a ordem do CNJ que todos teriam que “trabalhar” como qualquer mortal oito horas por dia.

Coisa que é normal, mas que para os anormais da Justiça é pior que xingar a mãe. Estabelecer um horário de nove horas até as seis da tarde, com uma hora de almoço para eles, é coisa do outro mundo. Antes de qualquer discussão sobre o assunto, houve a grita e para piorar dois desembargadores tomaram à frente. Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski se declaram contra e dizem ser inconstitucional.

E eu pergunto; “A Constituição diz que é contra a lei o servidor público trabalhar para servir ao cidadão que precisa da Justiça?”. Acho que não, mas pode ser que eu esteja enganado, sei lá. "Será constitucional o servidor público marcar ponto e não trabalhar? Terá ele direito ao seu salário integral no final de cada mês?". Também acho que não, mas, mais uma vez posso estar enganado, sei lá.

Mas olhando por outro lado, pode ser que o CNJ pode estar errado e me levando também ao erro. Os ministros são os guardiões da Constituição, não são? Mas o que ninguém sabe é que a Constituição só assegura direito e não deveres. Se nós olharmos por este lado, são eles, os ministros, que pela Constituição têm direito aos maiores salários entre os funcionários públicos do país, isto entre tantas outras vantagens. Mas lá não está escrito que eles têm quem trabalhar. Por isso muitos processos estão engavetados por falta de “tempo ocioso” dos desembargadores para despachar, afinal, eles precisam usar seus tempos para os deleites da vida.

Depois dessa mixórdia toda, eu ainda estou a favor do trabalho, mas o CNJ já voltou atrás na decisão. E assim fica provado mais uma vez que sempre que alguém pensar em moralizar alguma coisa no Brasil, irá sempre esbarrar nos homens que deveriam fazer cumprir a Lei. Mas também, quando o povo tem oportunidade de moralizar, é ele mesmo que vende o seu voto.

Parem o mundo que eu quero descer!

7 comentários:

Anônimo disse...

O Brasil não merece este povo sem fibra.

Quando o eleitor troca seu voto por esmola, o que esperar desses políticos que pagam pelo voto? São todos iguais.

Este não é o país que nós, brasileiros de verdade, sonhavamos. Quando eu vim para o sul trabalhar, estava certa que um dia voltava ao meu Rio com um país renovado, mas pelo jeito, vou me aposentar e o Brasil será cada dia pior.

Jurema Santos Silva
Florianópolis

Anônimo disse...

TRABALHO É PRA PEÃO. DESDE QUANDO JUSTIÇA É DE TRABALHO. NÃO É À TOA QUE OS PROCESSOS FICAM PARADOS ANOS E ANOS.

SÃO TODOS VAGABUNDOS.

NORBERTO LUCCAS
RIO DE JANEIRO

Anônimo disse...

trabalhar pra que? já basta ter que aturar aqueles processos sujos rolando pelas mesas. a justiça é uma coisa superiuor. trabalho é para escravo.


jonas filgueiras
nilópolis rio

Anônimo disse...

Mas também, falar de trabalho com funcionário público? Você está maluco? Político e funcionário público é a mesma coisa. Tudo vagabundo.

E isso não exclui juiz, desembargador ou outra 'coisa' qualquer. VAGABUNDOS!

Geraldo Serpa Neto
São Paulo

Anônimo disse...

Errados somos nós. Esses caras estão curtindo a vida numa boa e ainda rindo de nós, trabalhadores.

Mas eles só curtem com a nossa cara porque nós damos as chanches para eles.

Vamos tomar vergonha e levantar a voz. É hora de dar um basta.

Hildebrando Magalhães
Guaratinguetá - SP

Anônimo disse...

O que adiantou o CNJ decidir que a Justiça deveria atender o público oito horas por dia se logo depois voltou atrás na decisão.
Seria bem melhor, antes de fazer todo aquele alarde perguntar se os desembargadores estavam de acordo. Não teriam passado pela vergonha de ter que voltar atrás.
Mas enfim, são todos farinha do mesmo saco.

Maria Cláudia Sansão Louzada
Londrina - PR

Anônimo disse...

Quando o CNJ falou que os juizes teriam que trabalhar eu já sabia que era uma grande balela.
Desde quando essa turma pega no trabalho?

Até parece verdade.

Guiomar Lopes
Rio de Janeiro