Justiça da Argentina vai lutar para julgar Isabelita
MADRI – Alegando que Isabelita peron é espanhola, a defesa da ex-presidente argentina Isabelita Perón alegou perante a Audiência Nacional da Espanha que a Justiça argentina não pode julgá-la. Durante a audiência realizada ontem na Audiência Nacional, o advogado de Isabelita se opôs à extradição da ex-presidente para a Argentina, por considerar que este país não possui jurisdição para processá-la, informaram fontes jurídicas.
O outro argumento da defesa contra a extradição é a idade avançada de Isabelita, com 77 anos, e o fato de seu estado de saúde ser desaconselhável para uma mudança para a Argentina, acrescentaram as fontes.
O promotor Pedro Rovira declarou ser favorável a que a ex-presidente argentina seja julgada em seu país, onde a Justiça emitiu dois pedidos paralelos de extradição. Um deles responde à solicitação do juiz Héctor Acosta, da província de Mendoza, que acusa Isabelita do desaparecimento do militante político Héctor Fagetti e da prisão e tortura de Jorge Valentín Betón, em 1976.
O magistrado considera que estes acontecimentos foram autorizados por três decretos assinados em 1975 pelo Governo da ex-presidente que habilitaram as forças de segurança a "aniquilarem os elementos subversivos" da esquerda. Fagetti foi visto pela última vez em 10 de março de 1976, pouco antes do golpe de Estado que derrubou a ex-presidente.
A Audiência Nacional havia autorizado em janeiro à extradição de Isabelita para a Argentina após considerar suficientes as garantias das autoridades argentinas de que se a reclamada fosse condenada a pena máxima a ser cumprida seria inferior à prisão perpétua.
O outro argumento da defesa contra a extradição é a idade avançada de Isabelita, com 77 anos, e o fato de seu estado de saúde ser desaconselhável para uma mudança para a Argentina, acrescentaram as fontes.
O promotor Pedro Rovira declarou ser favorável a que a ex-presidente argentina seja julgada em seu país, onde a Justiça emitiu dois pedidos paralelos de extradição. Um deles responde à solicitação do juiz Héctor Acosta, da província de Mendoza, que acusa Isabelita do desaparecimento do militante político Héctor Fagetti e da prisão e tortura de Jorge Valentín Betón, em 1976.
O magistrado considera que estes acontecimentos foram autorizados por três decretos assinados em 1975 pelo Governo da ex-presidente que habilitaram as forças de segurança a "aniquilarem os elementos subversivos" da esquerda. Fagetti foi visto pela última vez em 10 de março de 1976, pouco antes do golpe de Estado que derrubou a ex-presidente.
A Audiência Nacional havia autorizado em janeiro à extradição de Isabelita para a Argentina após considerar suficientes as garantias das autoridades argentinas de que se a reclamada fosse condenada a pena máxima a ser cumprida seria inferior à prisão perpétua.
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