quinta-feira, 24 de abril de 2008

Milícia não respeita nem
"Santo Guerreiro"

Padre Marcelino denunciou milicianos que queriam cobrar “imposto”
de quermesse de São Jorge




RIO – A milícia está se especializando e já faz o bandido virar “santo”. Em Quintino, subúrbio do Rio, na homilia da missa de comemoração ao Dia de São Jorge, na Igreja de Quintino, durante a explicação do Evangelho, o pároco Marcelino Modelski, fez um protesto, denunciando que a milícia cobra taxa das barraquinhas no entorno da paróquia durante os festejos do “Santo Guerreiro”, São Jorge. Ele comparou os milicianos ao dragão morto pelo Santo Guerreiro e cobrou uma atitude do poder público.

“O dragão tirava o sangue dos outros. É do mal. Quem rouba, mata e atua de forma opressiva é igual a ele. Os milicianos são dragões, fazem mal às pessoas. Temos que nos proteger”, afirmou padre Marcelino, dirigindo-se às autoridades em uma área reservada do altar, entre elas a delegada Marta Rocha, da 12ª DP (Copacabana), o delegado José Otílio, da 28ª DP (Campinho), o comandante do 8º Grupamento de Bombeiros (Campinho), Márcio de Souza Magalhães, e o deputado estadual Paulo Ramos (PDT).

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