Filhos criados, trabalho dobrado
Gerson Tavares
Numa cerimônia em Belo Horizonte, Lula, assim como fez no Rio de Janeiro, chamou Dilma Rousseff de mãe do PAC. Disse Lula que quando falou que Dilma é a mãe do PAC e porque só depende dela cobrar dos prefeitos, dos outros ministros e dos governadores. O PAC só vai dar certo porque tem uma mãe conduzindo.
Mas ao completar sua explanação sobre a “mãe” Dilma, Lula me deixou numa dúvida cruel se ela será realmente uma boa mãe. Afinal, segundo o próprio presidente, a ministra toma mais conta do programa do que tomou conta de sua própria filha. Eu não sei se isso foi um elogio ou tremendo puxão de orelha. Se como mãe da própria filha deixou a desejar, fiquei imaginando daqui a muito pouco tempo a Dilma se encantando por outro filho e deixando de lado o PAC. Já vejo o pobre PAC abandonado a própria sorte, jogado em um orfanato ou mesmo pelas ruas, sendo adotado por algum traficante.
Fiquei imaginando o PAC nos sinais, vendendo bala, lavando parabrisa, fazendo malabarismo com três limões e num futuro não muito distante, de arma na mão, assaltando. Afinal, ele já anda pelas favelas, onde o dono do morro arrebanha seu exército. Já vejo o PAC sendo preso e sendo levado para Catanduvas. Aí não vai adiantar chorar e o pior, “mãe” Dilma chorando, vai ver todo mundo lhe virar as costas. E os amigos de hoje irão dizer: “Quem mandou não saber educar. Agora, agüenta!”
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