Dossiê FHC em troca do sigilo da “Família Silva”
Gerson Tavares
E a dona Dilma já deu três versões para o dossiê FHC. O planalto, agora, pela primeira vez, admitiu a elaboração do dossiê, mas alegou que o documento foi montado sem autorização, por alguém que tinha o objetivo de atingir a chefe da casa civil e enfraquecer o Lula.
Mas a “mãe” do PAC pode dormir tranqüila porque o “metalúrgico” garante que nada irá acontecer. Eu daqui aviso: “Cuidado Dilma. Ele falou a mesma coisa para o Zé Dirceu e para o Palocci e na hora do vamos ver, você viu o que ele fez. Lavou as mãos como Pilatos”.
Mas voltando ao “alguém” que quis atingir a dona Dilma e ao Lula, só se foi mesmo a dona Erenice, aquela que é o braço direito da ministra, mas pelo que parece desta vez usou foi a perna direita para dar uma rasteira na chefia.
Mas a “mãe” do PAC pode dormir tranqüila porque o “metalúrgico” garante que nada irá acontecer. Eu daqui aviso: “Cuidado Dilma. Ele falou a mesma coisa para o Zé Dirceu e para o Palocci e na hora do vamos ver, você viu o que ele fez. Lavou as mãos como Pilatos”.
Mas voltando ao “alguém” que quis atingir a dona Dilma e ao Lula, só se foi mesmo a dona Erenice, aquela que é o braço direito da ministra, mas pelo que parece desta vez usou foi a perna direita para dar uma rasteira na chefia.
Ai a gente começa a unir as pontas do fio e ao fazer o novelo descobre que nos últimos dois anos, a chefia, isso mesmo, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, mandou que subordinados seus fossem ao Tribunal de Contas da União, levando pedidos de que fosse mantido sigilo absoluto, atenção, absoluto, sobre as despesas do presidente Lula e seus familiares que foram pagas com os cartões de crédito governamentais. Dilma demonstrou um interesse muito grande na preservação desse segredo da “família real”, o que contrasta muito com a divulgação do dossiê das contas do ex-presidente FHC e da ex-primeira dama Ruth Cardoso. É bom lembrar que estas informações estavam sob controle direto da chefia da Casa Civil.
Para esclarecer bem as pessoas desavisadas, o sistema de pagamento das despesas governamentais com cartões de crédito foi adotado em 2002, no último trimestre do governo FHC. Até o início do governo Lula, as prestações de contas ao TCU eram feitas de forma aberta. No ano de 2003, a Presidência da Republica decidiu classificar os dados como segredo de Estado. Sendo assim, a cada “tostão” gasto pela “família real”, 98% são classificados como “protegidos por sigilo” sob argumento de “preservar a segurança da sociedade e do Estado”.
Na certeza que nada irá acontecer nesta CPI dos “corporativos”, como nada aconteceu nas outras CPIs que já foram abertas nestes seis anos de governo dos "quase trabalhadores", só nos resta rezar para que o TSE abra os olhos para essa desenfreada campanha eleitoral que já estão nos palanques do Lula, não só pensando nas prefeituras por esse Brasil a fora, mas acima de tudo, na campanha da “companheira” Dilma, que se eleita em 2010, poderá garantir que ele permaneça na presidência pelo menos por mais quatro anos.
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