quinta-feira, 10 de abril de 2008

A dengue movimenta a economia

Já não se vê mais à venda inseticidas, repelentes e
as raquetes que fritam mosquitos
Foto: Liana Leite



RIO – A economia do estado e até mesmo do país está movimentada com a epidemia de dengue que vem se alastrando pelo Rio de Janeiro. É uma situação atípica com influências em diversos setores e aspectos. Alguns positivos, como a venda de repelentes e inseticidas, raquetes para queimar mosquitos e outras novidades em tempo de verdadeira calamidade. Mas outros se tornam negativos quando atingem a outras atividades como a diminuição no movimento de restaurantes e espaços para aluguel em zonas de maior incidência do mosquito, como a Zona Oeste da cidade. A produção nacional de repelentes bateu recorde em fevereiro ao apresentar uma expansão de 170,2% no confronto com igual mês de 2007, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Responsável pela gerência de um restaurante em Vargem Grande, diz que sofreu uma queda significativa no movimento desde o fim de fevereiro. A variação do número de clientes foi de 50% a menos. O restaurante se localiza na Zona Oeste, área de maior incidência de casos de contaminação da dengue: Já os repelentes e inseticidas sumiram das prateleiras de supermercados e as já famosas raquetes (que tem gente chamando de churrasqueira de mosquito) não são encontradas com a facilidade de alguns meses atrás.

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