BRASIL
TCU põe em dúvida o "balanço de Dilma Rousseff
sobre o PAC
BRASÍLIA – O TCU (Tribunal de Contas da União) contestou o balanço de um ano das obras do PAC divulgado pelo governo Lula. Em janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Dilma Roussef (Casa Civil) divulgaram que 86% das obras estavam com o cronograma de execução sem atrasos, contudo, o TCU diz que até setembro de 2007 só 12% das verbas destinadas às obras do PAC haviam sido executadas.
Para o relator do processo, ministro Benjamin Zymler, o anúncio do governo não condiz com as informações oficiais sobre o andamento do cronograma das obras: “A afirmação de que 80% das ações do PAC estão com cronograma de execução em dia não se coaduna, em princípio, com o fato de que apenas 12% das dotações previstas para 2007 no orçamento fiscal haviam sido liquidadas quando corridos mais de 10 meses do ano”, disse o ministro do TCU.
Os auditores do TCU inspecionaram 103 obras do PAC. Por meio de questionários, os gerentes de 28 obras disseram que desconheciam que seus empreendimentos haviam sido contemplados pelo PAC e outros 23 afirmaram que as verbas PAC aceleraram seus projetos.
Zymler ressaltou que o fato de em 28 casos nem mesmo o gestor saber da inclusão da obra no PAC significa que a informação ainda não está fluindo adequadamente entre o órgão de planejamento do PAC e o pessoal de execução na ponta do programa.
Para o relator do processo, ministro Benjamin Zymler, o anúncio do governo não condiz com as informações oficiais sobre o andamento do cronograma das obras: “A afirmação de que 80% das ações do PAC estão com cronograma de execução em dia não se coaduna, em princípio, com o fato de que apenas 12% das dotações previstas para 2007 no orçamento fiscal haviam sido liquidadas quando corridos mais de 10 meses do ano”, disse o ministro do TCU.
Os auditores do TCU inspecionaram 103 obras do PAC. Por meio de questionários, os gerentes de 28 obras disseram que desconheciam que seus empreendimentos haviam sido contemplados pelo PAC e outros 23 afirmaram que as verbas PAC aceleraram seus projetos.
Zymler ressaltou que o fato de em 28 casos nem mesmo o gestor saber da inclusão da obra no PAC significa que a informação ainda não está fluindo adequadamente entre o órgão de planejamento do PAC e o pessoal de execução na ponta do programa.
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