segunda-feira, 6 de agosto de 2012


Desabafo de procurador marca julgamento




Roberto Gurgel colocou
Dirceu em seu devido lugar



O Supremo Tribunal Federal retomou na sexta-feira o julgamento do mensalão com a leitura da acusação contra os 38 réus no processo e foi o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que falou por mais de cinco horas sobre os crimes que José Dirceu, Marcos Valério, Delúbio Soares e toda a “quadrilha” fizeram e que recebeu o nome de “Mensalão”.

Por todo o tempo em que Gurgel falou, com longas leituras de trechos das alegações finais, com poucas intervenções pessoais e muitas referências às provas, ele mostrou para quem quisesse ver, que José Dirceu era o “grande cabeça da quadrilha”. Deixou claro que tudo aconteceu dentro do Palácio do Planalto, ali na sala do José Dirceu, ministro-chefe da Casa Civil, uma sala contigua a sala da Presidência que à época era ocupada pelo Luiz Inácio da Silva.


Mas se olharmos bem tudo que vem acontecendo nos últimos tempos, com o Lula lutando para barrar o julgamento no Supremo, chega-se a conclusão que Roberto Gurgel até poderia dizer que o José Dirceu era o segundo homem na hierarquia da “quadrilha”, pois o Luiz Inácio, vulgo “Lula”, poderia muito bem ser na época o “grande chefe”.  





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