terça-feira, 28 de agosto de 2012


Um dia ele vai chorar

Gerson Tavares






Ele foi ministro da Justiça do Lula, depois virou advogado do ex-patrão, foi ser advogado de “bicheiro” e agora é advogado de “mensaleiro”. Nesses dois últimos trabalhos ele só deu continuidade ao seu tempo de ministro e defensor do Lula, já que tanto no caso do “Cachoeira” como no do “mensalão”, está defendendo os interesses do Luiz Inácio.

E é assim que hoje está agindo o Márcio Thomaz Bastos, este é o nome do individuo, quando está sempre à espreita de um ponto que possa servir para a defesa do seu sempre aliado Lula. Sim, porque defendendo um mensaleiro ele, está “defendendo uma causa”, que outra não é, senão a de defender a honra do seu ex-patrão. Claro que se houver punição para os participantes do “projeto mensaleiro”, fica claro que houve a compra dos votos pelo governo e assim sendo, Lula foi o grande beneficiado e podemos dizer que assim sendo, seria ele o “grande chefe” da quadrilha.

E Márcio Thomaz Bastos sabe que pode contar com seus parceiros e depois do voto do Lewandowski, absolvendo o João Paulo Cunha, ele ficou mais aliviado e não escondeu de ninguém, quando ao lado de um dos seus “afilhados”, o José Carlos Dias, falou que com a “vitória do caixa dois”, a tendência é que tudo corra como ele espera. E eu completo o raciocínio do Márcio Thomaz, e digo que “o Lula também”.

Mas não poderia deixar de falar sobre Márcio Thomaz Bastos, que passou o tempo todo da explanação do Lewandowski ao lado de José Carlos Dias, um defensor e um acusado, mas os dois aliados de Lula. E é bom que se diga que ele não está ali a passeio. Márcio Thomaz Bastos não foi até ali por causa de A ou B e sim por causa de Lula. Se A ou B forem julgados e inocentados, Lula passa por mais uma “onda gigante” sem se molhar, mas se eles forem condenados, Lula poderá se afogar em meio a uma “pequena marola”.

Então não podemos esquecer que Thomaz Bastos foi ministro da Justiça de Lula e o José Carlos Dias era o presidente do Banco Rural, aquele banco que fazia as negociações e fazia os pagamentos dos “bandidos mensaleiros”.

E também não é à toa que Thomaz Bastos é o advogado do Carlos Dias, já que para livrar de problemas o seu eterno “patrão”, tudo que é necessário será feito.      


Um comentário:

João Carlos Lubanco disse...

Mas é difícil do Thomaz Bastos chorar um dia. Só se não tiver como pegar 'algum' de alguém. Isso é mais bandido que todos os mensaleiros juntos.
Brasília