quarta-feira, 9 de abril de 2008

BRASIL

Cartão Corporativo só não paga o tempo perdido com CPI

General Jorge Amado Felix defende sigilo do cartão




BRASÍLIA – O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Amado Felix, falou: “Sigilo não se confunde com ausência de controle. A prestação de contas de gastos sigilosos é a mesma dos outros gastos. O que nós fazemos é não divulgar o tipo de gasto”. O general falou ontem aos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista dos Cartões Corporativos sobre a possibilidade de abertura das contas consideradas sigilosas da Presidência da República com cartões corporativos.
Ao ser questionado sobre os gastos que seriam essenciais de serem preservados, Félix respondeu que todos aqueles gastos que revelem rotinas, quantidade de pessoas, tipos de comportamentos e que possam levar a conclusões que afetem a segurança.
"Temos responsabilidades, se nós tivermos que exagerar para um lado será o de proporcionar o maior grau de segurança possível. Temos que raciocinar sempre com a pior hipótese", enfatizou o general. Ainda segundo ele, a responsabilidade do gabinete é "institucional" e deve proporcionar ao ocupante do cargo, seja ele quem for, o maior grau de segurança. Félix afirmou que o bom senso utilizado pelo gabinete é adaptado à personalidade de quem ocupa a chefia do Estado no momento.
No início de sua apresentação, o ministro detalhou aos parlamentares os procedimentos adotados por sua pasta visando garantir a segurança do presidente e do vice-presidente da República e de seus familiares e das demais autoridades do Executivo.

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