segunda-feira, 7 de abril de 2008

AGORA É HORA DE DEITAR E ROLAR



Gerson Tavares




Quando qualquer cidadão chega ao aeroporto para um vôo de carreira, ele tem que passar pelos mesmos rituais que vão lhes garantir tranqüilidade em seu embarque e uma “boa viagem”. É uma norma em qualquer aeroporto do mundo.


Mas como nem tudo mundo se acha uma pessoa normal, na terça-feira passada, no vôo 455 da Air France, que iria decolar para Paris, uma dessas pessoas anormais foi responsável por um início de “bagunça”. A “dona” Marta Suplicy, que iria viajar para a China, com escala em Paris, acompanhada do seu atual marido, Luiz Favre, aliás, aquele “senhor” que ninguém tem certeza da nacionalidade nem mesmo o seu nome verdadeiro, conseguiu transformar um vôo que tinha tudo para ser de uma tranqüilidade de uma capela de convento, numa guerra da razão contra o exibicionismo.


Ao embarcar, o casal Marta e Luiz Favre decidiu não passar pela revista de bagagem de mão feita por raios X. Literalmente furaram a fila da Polícia Federal. Muitos passageiros se revoltaram e cobraram os seus direitos de cidadãos. Marta, com aquela banca de “rainha da cocada preta”, respondeu que, no Brasil, para as autoridades não valem as exigências que recaem sobre os brasileiros comuns, como se ela fosse alguma coisa, além de mal educada. Os passageiros não calaram e não aceitaram a explicação. Continuaram a reclamar, mesmo com todos já embarcados.


Aí se deu, então, o inusitado: o comandante do Boeing 777 saiu do avião, chamou a segurança e disse que não decolaria até que todos os passageiros passassem suas bagagens de mão pelo raio X. Marta Suplicy deixou seu assento na primeira classe e o Luiz Favre na executiva, e dignaram-se fazer o que o comandante ordenou.


Depois desta atitude do comandante da aeronave, os passageiros "relaxaram e gozaram" enquanto os dois, por estarem tão distantes em suas poltronas, só puderam mesmo relaxar.

Nenhum comentário: