De
quem é a culpa?
Gerson
Tavares
O
julgamento vai correndo lá no Supremo Tribunal Federal e os advogados da
“quadrilha” do “Ali Lulá” vão arrumando mil modos de tumultuar o plenário. Tem
até advogado que, mesmo sabendo que no Supremo é “obrigatório” o uso de terno
completo, chega de calça jeans e ainda se acha cheio de razão. O nome deste
“safardana” é Luiz Francisco Corrêa Barbosa, que defende o presidente do PTB,
Roberto Jefferson. Ao ser interpelado, o gaiato ainda usou de ironia, quando
interpelado por segurança e disse que não era conhecedor do “modelito” que
deveria usar. Se esse “safardana” é advogado e não sabe o traje que deve usar
em um julgamento, ele é mais um dos “bundões” a entrar para a lista dos "sem OAB".
Temos
também o caso do defensor do Henrique Pizzolato, o Marthius Sávio Lobato, que
garantiu que o seu cliente recebeu um envelope com dinheiro, mas repassou ao
comando do PT sem tomar conhecimento do que se tratava. Não viu nada estranho
em receber o envelope e repassar sem tomar conhecimento daquilo que era
portador. Isso aconteceu, mesmo tendo recebido depois de uma secretária do Masco Valério ligar e mandar que
“ele” fosse a um escritório buscar a “encomenda”. Mas o Pizzolato é muito
inocente e nem se tocou que um pacote que estava sendo remetido pelo Valério,
poderia conter “dinheiro vivo”.
E
foi ai que o ministro Joaquim Barbosa resolveu colocar o Marthius Lobato num
beco sem saída. E só depois que o advogado do Pizzolato terminou a sua
defesa, Barbosa resolveu puxar o tapete do “safardana” e começou a enumerar
algumas perguntas que precisavam de respostas naquele momento. O Marthius ficou
“perdido no meio do tiroteio” e acabou entregando o ouro. E foi assim que
advogado se contradisse em vários momentos e acabou entregando que o dinheiro
que ele dizia ter uma origem, ao final das explicações tinha mesmo outra
origem.
Tudo
isso eu já esperava que fosse acontecer porque as mentiras têm pernas curtas,
mas o que mais chamou a atenção foi a defesa dos deputados do PP que também
estão atolados na lama do mensalão. Pedro Corrêa, Pedro Henry e João Claudio
Genu resolveram se defender usando o método de que “morto não
fala” e assim não tem como se defender. Foi então que os defensores dos "irmãos Metralha" resolveram
que o culpado de tudo dentro do PP foi o ex-deputado José Janene, deputado pelo
Paraná e que morreu em 2010.
Janene
era o tesoureiro do partido na época do escândalo e assim, como morreu, por que
não colocar toda a culpa nos seus ombros? A defesa do Pedro Corrêa, que era
presidente do PP, garantiu de “dedos cruzados” que Janene sempre foi da
executiva do partido e era quem tinha a proximidade com os diretores da
corretora que “lavava” o dinheiro.
Assim
sendo, os três defensores dos “safardanas pepistas", deixaram claro que,
como o José Janene é o único culpado dentro do PP neste escândalo, ninguém
precisa se preocupar porque morto não responde a processo.
E
foi aí que eu resolvi encontrar o culpado e olhando pela história do Brasil
cheguei à conclusão que só existe um culpado por tudo isso e por qualquer outra
coisa que tenha acontecido e que venha acontecer.
Já eu acho que a culpa é realmente do Pedro, mas não o Pedro Corrêa e sim, do Pedro Álvares Cabral,
que em 1500, por estar apaixonado por uma “índia”, resolveu aportar por aqui.
Foi aquele amor clandestino que nos levou a esta
situação. E aquele amor desenfreado do navegador nos coloca hoje nesse enorme
“navio de piratas”.
Um comentário:
Se for o caso de procurar o culpado, este deve ser mesmo o Cabral. Sempre, desde a época do Pedro que tem gente querendo levar vantagem, é só lembrar do Pero Vaz Caminha.
e como Pedro, hoje temos o Cabral, mas Sérgio, que também só pensa em meter a mão no cofre. por falar nisso, e a Delta? Vai ou não vai ter que pagar por tudo que fez?
Se bem que junto com a Delta, muitos políticos, até alguns que estão correndo por fora, como é o caso do Lula, vão ter que se explicar.
Mas uma coisa é certa: o Cabral está a mais de 500 anos nos infernizando.
Barra da Tijuca- Rio
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