sexta-feira, 17 de outubro de 2008



Marta Suplicy tem apoio da “irmandade”





Enquanto a poeira não baixa, Marta
bate uma bolinha na periferia



SÃO PAULO – Tem horas que é uma boa inverter as situações. Pelo menos é o que dá para entender quando se escuta Marta Suplicy falar: “Fui transformada em vítima”, quando ela, após visita de campanha ao bairro da Vila Prudente, na zona Leste da Capital, quis explicar o caso do programa onde era questionada a vida privada do seu adversário. Segundo ela, houve um “desvirtuamento” no tratamento da inserção publicitária e completa: “Eu lamento o que fizeram, porque tomou um dimensão que não existe, uma dimensão lamentável e preconceituosa”.

Em seu discurso ela explanou com detalhes: “Eu acho que houve um desvirtuamento de tudo que foi feito nesta campanha, querendo jogar um preconceito na pessoa que mais batalhou contra o preconceito neste País”. Ainda assim, ela defendeu a peça publicitária, avaliando que questionava apenas o “DNA político do candidato”, e que isso deve ser debatido “porque faz parte da biografia”. E foi contundente: “Eles desvirtuam uma propaganda para não falar exatamente do que a propaganda indica. Não é sexualidade”.

Mas ninguém entende porque todos os petistas têm a mania de que sempre o que eles fazem é “sempre mais”: “mais ético”, “mais batalhou contra preconceito”, “mais moral” e mais e mais. Quero ver quando um petista vai ter coragem para afirmar ser “mais ladrão”, “mais corrupto”, “mais imoral” e tantos “mais” que se vê por aí.

Nenhum comentário: