terça-feira, 28 de outubro de 2008

Entre uma urna e um prato de comida,
o povo fica com a segunda opção


Gerson Tavares

A crise que está atormentando o mundo, está se transformando numa grande preocupação para a população. Pelo período da campanha eleitoral, muitas promessas foram feitas e que serão esquecidas por uma grande parte dos eleitos, mas mesmo aqueles políticos que usaram de verdadeiras as intenções, agora já têm uma grande razão para esquecerem, pois o governo Federal já balançou a bandeirinha vermelha em sinal de perigo.

Agora o ministro Carlos Ayres Britto, presidente do Superior Tribunal Eleitoral, disse esperar que o Brasil tenha alguma blindagem, e que a crise financeira mundial seja, segundo ele, “superada pela imaginação criativa”, para que projetos prioritários da Justiça eleitoral como a urna biométrica, não sejam atingidos com falta de recursos. Ele não tem uma projeção sobre os custos do modelo mais avançado de urna eletrônica, daquelas com a leitura da digital do polegar do eleitor e que precisará de um recadastramento dos eleitores, com recursos da União.

No pensamento do ministro, é um risco para todos nós, que esta crise faça com que os nossos projetos prioritários sejam assim tão sacrificados. Se a urna eletrônica já é esse prodígio todo, a urna biométrica agrega muito mais segurança ao processo eleitoral.

E terrível ver que um ministro, presidente de um tribunal, está preocupado com urna eleitoral com tecnologia de ponta, enquanto uma grande maioria da população está preocupada se vai ter feijão e arroz para não ver sua família passar fome.

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