quinta-feira, 25 de julho de 2013

Este é o Brasil que não quero


Vergonha brasileira

Gerson Tavares
 






Um país que pode tudo? Então estamos falando de Brasil. E foi pensando assim que a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou uma resolução para permitir aos servidores a venda integral da licença-prêmio, uma manobra que pode custar aos cofres do Legislativo paulista um custo adicional de R$ 1,5 milhão por ano.
Coisa pouca, eles dizem, mas esquecem que o Brasil está tentando acabar com os miseráveis e para tanto já existe até proposta de matar o máximo possível e para isso ser também rápido, parece que vão obrigar todos os miseráveis a passar uma semana hospedados em hospitais do SUS.

Mas voltando a Assembleia Legislativa paulistana, especialistas em direito administrativo já dizem que a Casa tornou possível o desvirtuamento completo do benefício, uma vez que ele foi criado para ser fruído como descanso, e não recebido como dinheiro.

Depois de instituída pelo Estatuto do Funcionalismo Público do Estado de São Paulo em 1968, a licença-prêmio passou a ser um benefício de 90 dias de licença a cada cinco anos trabalhados pelo servidor. Mas como os espertos estão sempre de plantão, alterações na legislação estadual foram permitindo que parte da licença fosse recebida em dinheiro. e assim desde 2009 até a mudança atual, que feita em junho, os servidores podiam vender até 60 dos 90 dias.

Mas agora eles podem trocar todos os 90 dias por dinheiro.


Esta é mais uma vergonha nacional e que os paulistas levaram a sério. 

Um comentário:

Álvaro Godoy disse...

'Se é para meter a mão no dinheiro do povo, então estamos dentro'. Este é o pensamento do político e da maioria dos funcionários públicos. Isto porque a maioria dos funcionários, nos dias de hoje já não são os concursados e sim os 'nomeados em cargos de confiança' ou em 'cargos terceirizados'.
E foi assim que eles descobriram como é fácil roubar o povo e agora descobriram que meter a mão no bolso do povo é tão fácil que até batem cartão quando deviam estar em casa descansando, para depois pegar a 'licença prêmio' em dinheiro.
Isso porque eles 'batendo cartão' ou não, eles não precisam trabalhar, mas 'batendo cartão' sem trabalhar eles 'batem a carteira' do povo também.
Dá pra acreditar nessa quadrilha?
Perdizes - São Paulo