terça-feira, 16 de julho de 2013

Comunas de plantão

“Mais médicos” vai gerar 

empregos

Gerson Tavares








A Dilma vinha teimando que o Brasil não tem médicos e que precisava trazer de Cuba médicos para atenderem a população brasileira. Todos sabem que o médico estrangeiro para clinicar no Brasil tem que fazer prova de seu “gabarito” como profissional, mas assim sendo eles nunca conseguem se erguer na medicina local.  Até conheço muito médicos estrangeiros que clinicam no País, mas eles vieram para o Brasil cursar a faculdade e aqui se formaram e “ganharam o canudo”.

Então houve a grita e diante de tantas críticas feitas por entidades médicas ao “Programa Mais Médicos”, que foi lançado pelo governo federal, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu que o debate sobre a questão ocorra de "forma respeitosa e com diálogo". Todo porque o governo tomou conhecimento que em protesto pelas medidas anunciadas, os profissionais prometem uma paralisação.

Foi então que o Padilha resolveu dar uma entrevista coletiva para detalhar o programa. Ele então afirmou que a prioridade do governo é preencher as vagas com profissionais brasileiros. Disse ele: "Estamos deixando claro que o programa não vai tirar vagas de médicos brasileiros, pelo contrário, vai gerar mais empregos para esses profissionais. Com os investimentos de mais de R$ 7 bilhões em infraestrutura que já estão em andamento, e mais de R$ 5 bilhões previstos, serão abertos 35 mil postos de emprego nessa área no Brasil".

Padilha ainda falou mais e ao avançar no tema, disse que o governo está "enfrentando tabus", como a ideia de que sobram médicos no Brasil e que o problema é a distribuição. "Estamos mostrando, com dados concretos, que faltam médicos no Brasil, não só na comparação com países europeus, mas com países aqui do lado, como a Argentina e o Uruguai". E ainda frisou que países desenvolvidos que implantaram programas semelhantes também enfrentaram resistência em um primeiro momento.

Dados do ministério apontam que há no Brasil 1,8 médico por mil habitantes, enquanto na Argentina a proporção é 3,2; no Uruguai, 3,7; em Portugal, 3,9; e no Reino Unido, 2,7. E para mostrar que vai conversar com os profissionais, para concluir Padilha disse: "Vamos continuar dialogando, montamos um grupo de trabalho com entidades médicas, mas a questão é que faltam médicos no Brasil e a culpa não é dos médicos brasileiros. Mas o único interesse que temos que observar são as necessidades de saúde da população".

Mas será que esta falta de médicos no serviço não é por que o dinheiro está curto demais? Será que se os políticos parassem de roubar, não haveria dinheiro para pagar salário honesto aos profissionais brasileiros?

E uma coisa que me alertou muito nessa “importação” de médicos e dentistas e que são citados três países, Cuba, Espanha e Portugal, é que num passado não tão distante, dentistas brasileiros foram proibidos de trabalhar em Portugal e nem mesmo eram autorizados a fazer prova para mostrar seus conhecimentos.

Mas aqui não. A Dilma quer que eles sejam beneficiados pelas facilidades “camaradas”.


Este é o Brasil comuna. 

Um comentário:

Francisco de Assis disse...

ão esse projeto de trazer médicos cubanos já deu até para arranjar mais dinheiro para pagar os médicos?
Só tem safado nesse governo.
Fortaleza - CE