“Mais
médicos” vai gerar
empregos
Gerson
Tavares
A
Dilma vinha teimando que o Brasil não tem médicos e que precisava trazer de
Cuba médicos para atenderem a população brasileira. Todos sabem que o médico
estrangeiro para clinicar no Brasil tem que fazer prova de seu “gabarito” como
profissional, mas assim sendo eles nunca conseguem se erguer na medicina
local. Até conheço muito médicos
estrangeiros que clinicam no País, mas eles vieram para o Brasil cursar a
faculdade e aqui se formaram e “ganharam o canudo”.
Então
houve a grita e diante de tantas críticas feitas por entidades médicas ao “Programa
Mais Médicos”, que foi lançado pelo governo federal, o ministro da Saúde,
Alexandre Padilha, defendeu que o debate sobre a questão ocorra de "forma
respeitosa e com diálogo". Todo porque o governo tomou conhecimento que em
protesto pelas medidas anunciadas, os profissionais prometem uma paralisação.
Foi
então que o Padilha resolveu dar uma entrevista coletiva para detalhar o
programa. Ele então afirmou que a prioridade do governo é preencher as vagas
com profissionais brasileiros. Disse ele: "Estamos deixando claro que o
programa não vai tirar vagas de médicos brasileiros, pelo contrário, vai gerar
mais empregos para esses profissionais. Com os investimentos de mais de R$ 7
bilhões em infraestrutura que já estão em andamento, e mais de R$ 5 bilhões
previstos, serão abertos 35 mil postos de emprego nessa área no Brasil".
Padilha
ainda falou mais e ao avançar no tema, disse que o governo está
"enfrentando tabus", como a ideia de que sobram médicos no Brasil e
que o problema é a distribuição. "Estamos mostrando, com dados concretos,
que faltam médicos no Brasil, não só na comparação com países europeus, mas com
países aqui do lado, como a Argentina e o Uruguai". E ainda frisou que
países desenvolvidos que implantaram programas semelhantes também enfrentaram
resistência em um primeiro momento.
Dados
do ministério apontam que há no Brasil 1,8 médico por mil habitantes, enquanto
na Argentina a proporção é 3,2; no Uruguai, 3,7; em Portugal, 3,9; e no Reino
Unido, 2,7. E para mostrar que vai conversar com os profissionais, para
concluir Padilha disse: "Vamos continuar dialogando, montamos um grupo de
trabalho com entidades médicas, mas a questão é que faltam médicos no Brasil e
a culpa não é dos médicos brasileiros. Mas o único interesse que temos que
observar são as necessidades de saúde da população".
Mas
será que esta falta de médicos no serviço não é por que o dinheiro está curto
demais? Será que se os políticos parassem de roubar, não haveria dinheiro para
pagar salário honesto aos profissionais brasileiros?
E
uma coisa que me alertou muito nessa “importação” de médicos e dentistas e que
são citados três países, Cuba, Espanha e Portugal, é que num passado não tão distante, dentistas brasileiros foram proibidos de trabalhar em Portugal e nem
mesmo eram autorizados a fazer prova para mostrar seus conhecimentos.
Mas
aqui não. A Dilma quer que eles sejam beneficiados pelas facilidades
“camaradas”.
Este
é o Brasil comuna.
Um comentário:
ão esse projeto de trazer médicos cubanos já deu até para arranjar mais dinheiro para pagar os médicos?
Só tem safado nesse governo.
Fortaleza - CE
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