O
“pescador” leva cantoras gospel à Dilma
Parece até brincadeira,
mas quando falo que o ministro da Pesca é o Marcelo Crivella, alguém pergunta:
“Mas ele não é pastor?”. Mas é assim que vivemos hoje, quando o Brasil vai
receber a visita oficial do Papa Francisco, o “caçador de homens”, como falou
Jesus para Pedro e no entanto, por aqui, o “pastor” virou um simples “pescador”
de peixe.
Então, como os
evangélicos estão preocupados com a vinda do representante da única igreja de
Cristo, aquela que foi fundada por Jesus, ao falar “sobre esta pedra edificarei
a minha Igreja”, Crivella se uniu a Silas Malafaia e Marco Feliciano, para
levar até ao Palácio do Planalto para uma “reunião”, cantoras evangélicas,
aquelas que eles chamam de gospel, sem saber que gospel é a música escrita para
expressar a crença individual, mas como nem todo mundo é obrigado a conhecer do
assunto, “deixa pra lá”. E o encontro não era só das cantoras
evangélicas, pois foram também algumas “bispas” e entre essas a “bispas”, lá estava Sonia
Henandes, fundadora da Igreja Renascer em Cristo, aquela "bispa" que a pouco tempo
atrás esteve cumprindo pena nos Estados Unidos por “trafico” de dinheiro. E não podemos esquecer que também cumpriu pena o ser marido, que por acaso também é "bispo".
Mas o ministro
“pescador” destacou que o encontro foi solicitado pelas mulheres evangélicas,
que queriam se aproximar e prestar solidariedade à presidenta. “Ninguém veio
pedir nada. Não teve pauta de reivindicação, não teve veto a medida tomada pelo
governo ou discutida no Congresso. Foi apenas encontro de mulheres”.
Mas, no duro mesmo, foi
só uma “forçação de barra” para satisfazer aos egos do trio “parada dura”,
Marcelo Crivella, Silas “Mala cheia” e Marco “Infezciano”. Feliciano andou reclamando
pelo Twitter em mensagem ao “Mala cheia”: "Somos ou não somos
invisíveis?". Isto ele perguntava na mensagem que mandou para o pastor
Silas Malafaia, ao comentar reunião da presidente Dilma Rousseff com ativistas
da causa gay. Em resposta, Malafaia disse que Dilma tem recebido até
"vadias", mas que deixava de lado os evangélicos. Os dois dirigiam ameaças ao governo petista, de olho em 2014. Agora está tudo 0x0 e
ninguém pode mais reclamar em relação a falta de atenção de Dilma com os
evangélicos.
Claro que este apoio
foi todo comandado pelo “baixo clero”, aquele grupo que precisa muito “estar
nessa boquinha”.
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