terça-feira, 23 de julho de 2013

Crivella puxa o saco de Dilma

O “pescador” leva cantoras gospel à Dilma








Parece até brincadeira, mas quando falo que o ministro da Pesca é o Marcelo Crivella, alguém pergunta: “Mas ele não é pastor?”. Mas é assim que vivemos hoje, quando o Brasil vai receber a visita oficial do Papa Francisco, o “caçador de homens”, como falou Jesus para Pedro e no entanto, por aqui, o “pastor” virou um simples “pescador” de peixe.

Então, como os evangélicos estão preocupados com a vinda do representante da única igreja de Cristo, aquela que foi fundada por Jesus, ao falar “sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”, Crivella se uniu a Silas Malafaia e Marco Feliciano, para levar até ao Palácio do Planalto para uma “reunião”, cantoras evangélicas, aquelas que eles chamam de gospel, sem saber que gospel é a música escrita para expressar a crença individual, mas como nem todo mundo é obrigado a conhecer do assunto, “deixa pra lá”. E o encontro não era só das cantoras evangélicas, pois foram também algumas “bispas” e entre essas a “bispas”, lá estava Sonia Henandes, fundadora da Igreja Renascer em Cristo, aquela "bispa" que a pouco tempo atrás esteve cumprindo pena nos Estados Unidos por “trafico” de dinheiro. E não podemos esquecer que também cumpriu pena o ser marido, que por acaso também é "bispo".

Mas o ministro “pescador” destacou que o encontro foi solicitado pelas mulheres evangélicas, que queriam se aproximar e prestar solidariedade à presidenta. “Ninguém veio pedir nada. Não teve pauta de reivindicação, não teve veto a medida tomada pelo governo ou discutida no Congresso. Foi apenas encontro de mulheres”.

Mas, no duro mesmo, foi só uma “forçação de barra” para satisfazer aos egos do trio “parada dura”, Marcelo Crivella, Silas “Mala cheia” e Marco “Infezciano”. Feliciano andou reclamando pelo Twitter em mensagem ao “Mala cheia”: "Somos ou não somos invisíveis?". Isto ele perguntava na mensagem que mandou para o pastor Silas Malafaia, ao comentar reunião da presidente Dilma Rousseff com ativistas da causa gay. Em resposta, Malafaia disse que Dilma tem recebido até "vadias", mas que deixava de lado os evangélicos. Os dois dirigiam ameaças ao governo petista, de olho em 2014. Agora está tudo 0x0 e ninguém pode mais reclamar em relação a falta de atenção de Dilma com os evangélicos.


Claro que este apoio foi todo comandado pelo “baixo clero”, aquele grupo que precisa muito “estar nessa boquinha”. 

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