segunda-feira, 15 de julho de 2013

Dinheiro repatriado

Gerson Tavares







Ninguém tem noção do total de dinheiro dos cofres públicos que foi parar em “paraísos fiscais” levados pelos políticos que estão “lavando a égua” em período de total desgoverno pelo qual estamos passando. Mas sempre aparece alguém que precisa ser sacrificado para dar mais tranquilidade aos outros que fazem parte de outras quadrilhas e é nesta situação que está o bandido Nicolau dos Santos Neto, mais conhecido pelo vulgo de “juiz Lalau”.

E foi então que o Ministério da Justiça e a Advocacia Geral da União (AGU) conseguiram repatriar US$ 4,7 milhões (cerca de R$ 10,7 milhões) mantidos pelo ex-juiz Nicolau dos Santos Neto em bancos suíços. Segundo nota divulgada pelo Ministério, foram 13 anos de tentativas junto ao governo suíço para a recuperação do valor, que é o maior recuperado pelo governo brasileiro de uma única vez, no trabalho de enfrentamento à corrupção e à lavagem de dinheiro.

Este dinheiro é oriundo de uma corrupção sem trégua que o Lalau tratou de montar para desviar verbas públicas relacionados à construção do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região de São Paulo, na década de 90.

E o ministério considerou esta ação, um marco na atuação conjunta dos órgãos do governo brasileiro no combate à corrupção e ao crime transnacional e reflete o avanço nas relações de cooperação jurídica internacional entre Brasil e Suíça.

E ainda segundo a nota, os recursos serão transferidos para a conta única do Tesouro Nacional para tapar o rombo que o Lalau causou ao erário. O bandido foi condenado pelo crime de lavagem de dinheiro em processo penal no Brasil e em ação penal movida na Suíça.

Mas aí vem a pergunta: Por que só o Lalau? Já viram quantos estão em "barcos separados", mas levando o mesmo “pescado”? Por que só agora, depois de tantos anos, o governo levou à frente este processo que rola a pelo menos 13  anos de “tentativas infrutíferas”? Só agora, que o nó está apertando, o governo resolveu levar “à peito” essa coisa lógica, que é receber o que havia sido roubado e todos sabiam onde estava o dinheiro.

Será que não é um meio de dizer “nós punimos o ladrão” e assim, fazer com que as pessoas esqueçam tantos outros ladrões que estão por aí, “mamando nas tetas da República”, como se ela fosse deles?

Quantos estão aí, mostrando toda a riqueza que adquiriram em seu tempo de política e que entraram para ela com uma mão na frente e outra atrás? É só procurar saber qual é a fortuna do Lula nos dias de hoje e o que ele tinha antes de ser presidente da República. Isso para falar só nele, o operário que se aposentou por perder um dedo que não faz falta a profissional nenhum enquanto tantos outras pessoas estão sobre uma cama, sem poderem nem mesmo se mover e não conseguem nada junto à Previdência.


“Ladrão”, este é o titulo que eles merecem. Aliás, “doutor honoris causa” em roubalheira.

2 comentários:

Anônimo disse...

Se o dinheiro que foi roubado pelos políticos nesses últimos anos fosse repatriado, não existiria mais problemas de Saúde, Educação e o salário dos aposentados poderia acompanhar tranquilamente o aumento da inflação que está crescendo dia à dia.
Mas para isso, não só o Lula vai ter que devolver muito dinheiro aos cofres da União, mas toda essa patota que o acompanha só por dinheiro roubado.
São Bernardo

Carlos Gracindo disse...

Hoje o Brasil tem Lalau juiz, Lalau ex-presidente, Lalau ex-ministro, Lalau deputado e Lalau senador. Lalau está em toda a área governamental e temos até Lala presidente, mas só o juiz dançou.
Será que não é hora do grande baile?
vamos colocar todos na cadeia e recambiar essa grana toda que eles pensam que pertence a eles.
Cadeia, mas sem a bolsa presidio.
Grajaú - Rio de Janeiro