quinta-feira, 11 de julho de 2013

Cabeça a prêmio


Cabeça de Dilma 


já está na guilhotina

Gerson Tavares







Quando a Dilma Rousseff resolveu “pedir penico” à população brasileira, eu já sabia que ela estava blefando. Ela veio com aquela estória de plebiscito para tirar da reta e fingir que estava do lado do povo e foi assim que ela agiu, na certeza que nada iria acontecer, até mesmo porque todos sabem que plebiscito é uma coisa impossível de acontecer em tão pouco tempo, coisa inviável mesmo.

E foi essa inviabilidade que levou para dentro da Câmara uma verdadeira revolta e os deputados federais do PMDB, que são contrários à realização do plebiscito da reforma política, levou a bancada do Senado também a defender mudanças no sistema político e eleitoral que contrariam as sugestões apresentadas por Dilma Rousseff.

Agora já tem um grupo de senadores do partido articulando a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acabaria com a reeleição para todos os cargos eletivos e estenderia os mandatos para seis anos.

Assim acontecendo, as eleições para presidente da República, governador de Estado e deputados federais, estaduais ou distritais, aconteceriam juntamente com as eleições para prefeitos e vereadores em 2016.

Esta PEC foi apresentada em dezembro do ano passado pelo senador Romero Jucá, do PMDB/RR, que já foi líder do governo no Senado. Depois de liderar governos no Congresso desde o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ele foi retirado do cargo pela presidente Dilma Rousseff em março do ano passado após a rejeição pela Casa da recondução de Bernardo Figueiredo para o cargo de diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres. Figueiredo é homem de confiança de Dilma e quando ela quer uma coisa, não admite que alguém atravesse o caminho. Ela passa por cima.

Só que a PEC ficou paralisada desde então e o senador Luiz Henrique, do PMDB/SC, apresentou seu parecer favorável à matéria na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Ele é favorável à ampliação da proposta original de Romero Jucá, que previa apenas a extensão dos mandatos de prefeitos e vereadores eleitos em 2016 para coincidir com as eleições gerais de 2022.

E para atazanar ainda mais a Dilma, é intenção de um grupo de peemedebistas de agora levar a proposta diretamente para votação do plenário antes do recesso parlamentar, com o apoio velado do presidente da Casa, Renan Calheiros, coisa que não é muito confiável já que ele joga nos dois times, mas a camisa é sempre a mesma, a do Gerson Nunes, a de “levar vantagem”.

Tanto é verdade que ele, embora publicamente negando a articulação, diz: "Não, não, não. Essa discussão (...) se faz publicamente, no plenário, a partir de requerimento. Esta proposta ainda não tem requerimento, não tem calendário especial”, para dizer que não há data para votação.


É por tudo isso que digo: só tem “safado de carteirinha”.

2 comentários:

Luan Fortes disse...

Muita gente tem que colocar o pescoço abaixo da lâmina. Começando pelo Lula, muitos estão precisando perder a cabeça na guilhotina para salvar a cabeça do povo.
Vamos à luta e que os ladrões morram, já que se vivos continuarem, roubando permanecerão.
Esses são os corruptos que estão acabando com o Brasil.
Recife - Pernambuco

João Castro Neves disse...

Depois de tudo que aconteceu nesses dias, não é possível que ela continue no comando do país. Chega de escândalos, chega de corrupção. É hora de moralizar o Brasil porque nós, brasileiros que lutamos por uma vida honesta, não merecemos que esses ladrões continuem levando o nosso dinheiro para as suas contas e ninguém faça nada. Dizem que Dilma não rouba, mas se deixa roubar é tão ladra quanto todos da quadrilha que se apossou do Brasil.
Chega de corrupção e esses bandidos têm que pagar por tudo que já fizeram. Se bem que as Forças Militares estão mas mãos desse Amorim, que é tão bandido quanto os outros.
São João del Rei - MG