Todos contra Bolsonaro

Marinor e Bolsonaro no momento da discussão no Senado, semana passada

O deputado Jair Bolsonaro está com tudo e não está prosa. Quando o Bolsonaro e a senadora Marinor Brito, do PSOL do Pará, trocaram ofensas após reunião da Comissão de Direitos Humanos do Senado, que debatia o projeto que criminaliza a homofobia no Brasil, o tempo fechou. De acordo com a senadora, o deputado teria dito em entrevista: “Ela é heterofóbica. Não pode ver um heterossexual na frente dela que alopra! Já que está difícil ter macho por aí, eu estou me apresentando como macho e ela aloprou. Não pode ver um heterossexual na frente. Ela deu azar duas vezes: uma que sou casado e outra que ela não me interessa. É muito ruim, não me interessa”. Realmente Bolsonaro pegou pesado, mas se olharmo bem a Marinor, é ruim de encarar.

Agora ele foi informado que vem aí sua oitava representação no Conselho de Ética. E o deputado deixou bem claro que não está preocupado ao declarar que está “se lixando”. “Eu estou me lixando para a senadora. Eu vou responder à senadora num papel higiênico”, disse Bolsonaro. “A imagem está lá. Ela me deu uma porrada, me xingou de homofóbico, de corrupto e de assassino. Daí eu feri a feminilidade dela? As mulheres do Brasil que me desculpem, mas não são iguais a ela não”, completou Bolsonaro.

O documento foi protocolado pelo PSOL e alega quebra de decoro parlamentar contra o deputado, porque na semana passada ele bateu boca com a senadora Marinor e como já falei, esta representação protocolada pelo PSOL é a oitava contra Bolsonaro na Câmara. Outras sete aguardam na Mesa Diretora e deverão ser encaminhadas ao Conselho de Ética. Todas devem tramitar em conjunto.

Pelo que dizem lá na Câmara, todas de uma só vez vai ganhar tempo, já que todas elas irão dar em nada.