PMDB pode ser o “dono do pedaço”

Michel está vendo cair no seu colo o Planalto

Vocês sabem quando a ganância pode desmontar um esquema? Se não sabem, é só prestar atenção no momento político pelo qual está passando o governo Dilma Rousseff.

Dilma escolheu para a sua Casa Civil um dos grandes pilantras da política da época. Antonio Palocci tem status de pilantra desde seu tempo de prefeitinho de Ribeirão Preto, lá no interior de São Paulo, mas foi em Brasília que ele se firmou na categoria “primeiro grau”.

E depois de ficar milionário da noite para o dia, Palocci deixou o governo nas mãos do PMDB, pois só contando com o apoio integral do PMDB, os petistas poderiam livrar o “prefeitinho do interior” de bater com os costados num “parlatório” para se explicar sobre “como enricar da noite para o dia”.

Dilma não teve outra coisa a fazer a não ser pressionar o PMDB, que não se nega a nada com um bom troco de volta, e este fez um pacto temporário com sete senadores rebeldes da sigla para evitar que fossem favoráveis à instalação de uma CPI que investigue o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.

Só que assim agindo, o PMDB deixou o Palácio do Planalto totalmente refém do partido. E assim, chegou a hora dos dirigentes do PMDB avisarem a presidente Dilma Rousseff que não aceitarão retaliações por terem confrontado o governo na votação do Código Florestal.

Dilma só teve que aceitar aquelas condições porque um “Midas” tupiniquim resolveu ganhar tudo de uma só vez e transformou sua Pasta em “maquina de fazer dinheiro”.