Empurrando com a barriga

O carcamano Cesare Battisti vai acabar cabo-eleitoral de Lula

Luis Inácio saiu de cena e deixou um grande abacaxi para quem quiser descascar. O Supremo Tribunal Federal em novembro de 2009 decidiu pela extradição do bandido italiano Cesare Battisti, mas o então presidente Lula da Silva, nos últimos momentos de governo, em dezembro de 2010, negou-se a entregar o ativista ao governo italiano. Foi mais ou menos assim que ele decidiu: “Não vou não, quero não, minha mulher não deixa não, devolvo não”.

Com tanto não, essa “negação” de Lula fez com que a Justiça da Itália entrasse com uma reclamação para manter a prisão perpétua de Battisti. Mas como em tudo existe sempre o lado do mocinho e do bandido, o lado do mal, que é a defesa do bandido, apresentou duas petições urgentes para obter um alvará de soltura.

A coisa foi rolando só que chega numa hora que tem que acontecer e foi aí que resolveram que dia 1º de junho seria analisado o pedido do “fica ou não fica” do “bandido carcamano”. Tudo resolvido, o plenário do STF estava pronto para o pedido de extradição do italiano.

Mas como está acontecendo um “certo” acordo, aliás, como tudo que acontece nos Poderes da República, aqueles que votam com Lula, querendo assumir mais um bandido no país, tentam convercer os que são contra e querem mandar embora esse “italiano de uma figa” e entregar lá para os seus "donos", a mudarem de lado. Como essa "conversa" está difícil, ficou resolvido que o processo do "carcamano" só irá há plenário do Supremo Tribunal Federal, para analise, na quarta-feira, 8 de junho. Isto tudo porque na segunda-feira, ele havia sido agendado para 1º de junho, mas como Mendes sentiu a dificuldade de dobrar os "do contra", logo no dia seguinte, terça-feira, a data mudou para 8 de junho.

Este adiamento do exame do caso foi divulgado na tarde da terça-feira no site do tribunal e assim, quem sabe, o Luiz Inácio ganha essa quebra de braço e arruma mais um cabo-eleitoral.