terça-feira, 24 de maio de 2011

Nomes... Eu quero nomes!




Gerson Tavares



É exatamente assim que o povo tem falar. Nomes, são nomes que o Palocci tem que dar para mostrar que não é o corrupto que todos nós sabemos que ele é. Mas Palocci é muito ético e não irá dar os nomes das empresas para as quais ele dá consultoria.

Mas como Palocci é uma pessoa azarada, assim como quem não quer nada, a gente vai descobrindo que a sua “Projeto”, uma empresa que presta assessoria para outras que têm “negócios” com empresas do governo, tem uma carteira com mais de 20 clientes. E para piorar a situação do “médico de interior”, entre esses clientes está a empreiteira WTorre, que tem contratos com a estatal Petrobras e que fez doações para as campanhas do PT em 2006 e agora no ano passado na campanha de Dilma à presidência da República, quando desembolsou dois milhões de reais.

E foi a própria WTorre que declarou na sexta-feira que contratou a “Projeto” para prestar consultoria em assuntos corporativos. Mas uma coisa ficou muito nebulosa nessa declaração quando a empresa não quis dizer os valores pagos e muito menos as datas dos contratos.

Já se sabe que a WTorre deverá concluir em 2012 as obras do Centro Empresarial Senado, aqui no Rio de Janeiro e que será alugado à Petrobras para abrigar a nova sede da estatal. O contrato da empresa com a Petrobras foi assinado em 2009 e o empreendimento custará em seu final uma bagatela de 525 milhões de reais.

A WTorre é uma parceira da Petrobras e por isso, quando concluiu as obras do estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul, ele foi logo alugado à Petrobras, mas a WTorre nega que a “Projeto” tenha qualquer participação nessas transações.

Mas as coincidências estão bem claras quando se fala nos contratos da WTorre, das campanhas do PT e da “Projeto”. Os contratos da empresa com estatais são desde 2006, logo depois de uma campanha política e Lula foi beneficiado com a ajuda da empresa. A “Projeto” começou suas atividades exatamente em 21 de julho de 2006, segundo consta na Junta Comercial do estado de São Paulo e por incrível que pareça, mesmo ano do início das "negociatas". Esta firma de “consultoria” tinha como sua “cabeça”, a médica Margareth Palocci, mulher de Antonio Palocci, também médico. O capital da “Projeto” declarado na Juntas era de dois mil reais e em 2009 foi alterado para 52 mil reais e no ano de 2010 passou para 102 mil reais.

Mas essa “firma santa” conseguiu ainda em 2010, comprar pelo menos dois imóveis no valor total de sete milhões e quatrocentos mil reais.

Milagre de “São Palocci”!

2 comentários:

Anônimo disse...

Mas o Palocci não pode dar nomes. Afinal, o faturamento depende do sigilo.

Quando alguém abre o bico, o dinheiro não entra e ele ainda quer fatura pelo menos por mais 3 anos e meio.

Gustavo Lima
Ribeirão Preto (terra do cara)

Anônimo disse...

Mas se Jesus fez o milagre da multiplicação dos peixes e dos pães, por o Palocci não pode multiplicar o seu tão suado dinheirinho?

Aliás, Palocci e a mulher dele são médicos e pelo visto estão fazendo inceminação artificial do real.

É só uma questão de fertilização.

Jurema Santos Filgueira
São Paulo