Lula
sabe que sem ele Dilma não existe
Gerson
Tavares
Lula venceu uma eleição
em 2010 assumindo o nome de Dilma Rousseff. Depois da eleição ele deixou que a
Dilma assumisse na certeza que ela iria fazer suas “cacas” e assim ele fosse
lembrado para 2014.
E como “pai da
criança”, Lula tornou-se o fiador do governo Dilma Rousseff, mas por problemas
de saúde teve que sair um pouco da linha de frente, mas agora, mesmo estando se
restabelecendo de uma pneumonia ele se viu obrigado a romper o seu silêncio que
havia sido imposto pelos seus médicos e se colocou ombro a ombro com a
presidente Dilma Rousseff no confronto com os partidos da base aliada.
E para começar a
demonstrar que está no comando, ele falou ao novo líder do governo no Senado,
Eduardo Braga, que é do PMDB do Amazonas: “A Dilma está certa. Vale a pena essa
luta, porque essa é a boa luta”.
Com esta frase Lula deu a primeira
mostra de sua participação para dar fim a crise política entre o Planalto e
partidos da base. E o ex-presidente deu total apoio para as mudanças feitas por sua
sucessora, quando resolveu falar tanto ao governo como ao Congresso.
A presidente decidiu
trocar os líderes do governo na Câmara e no Senado após ter sido derrotada na
recondução de Bernardo Figueiredo como diretor-geral da Agência Nacional de
Transportes Terrestres. E Lula sabe que se ela deixar passar essa “revolta”,
nunca mais irá “segurar o pião na unha”.
Mas uma coisa fica
provada com essa ida do Eduardo Braga a São Paulo visitar o ex-presidente ainda
no hospital Sírio Libanês, onde o ex-presidente estava internado, depois da
infecção pulmonar que o acometeu no início do mês, em decorrência da baixa de
imunidade provocada pelo tratamento de radioterapia contra o câncer na laringe: Lula ainda manda.
Na conversa com Eduardo
Lula falou que o Brasil de hoje não é mais o Brasil de 2002, quando ele assumiu
a Presidência. Disse que é hora de fazer uma “frente pela transformação”. O ex-presidente
disse que tem esperança de que esta transformação aconteça e está pronto para
ajudar a levar à frente essa virada.
Como Eduardo Braga
sentiu que sua ida a São Paulo não havia passado em branco, tratou de falar
para a imprensa que foi a paulicéia para rever o amigo convalescente, mas não
deu para esconder que também se aconselhou com o ex-presidente.
Disse Eduardo que o
apoio de Lula à conduta política do governo neste momento tem significado
especial diante do quadro de base conflagrada e uma insatisfação generalizada de
aliados com ameaças.
Mas se eu fosse o
Eduardo Braga, iria mesmo era me aconselhar com o João de Deus, aquele que curou o câncer
do Lula.
2 comentários:
A Dilma está mais perdida que cego em tiroteio. Ela corre para o Lula, mas não quer dar o braço a torcer que não sabe decidir nada sozinha, mas está mais que provado que sem Lula ela não existe.
O chato é que ficamos nesse chove e não molha e o Brasil sem governo, com esse bando de malucos falando de tudo, menos aquilo que poderia ser bom para o povo.
A sorte desses políticos é que o brasileiro está mais preocupado com o futebol e a Copa do Mundo é o grande assunto do governo nos dias de hoje.
Belo Horizonte
Esta é uma verdade. Dilma sem o seu criador, não é nada. Mas com ele, é essa loucura que aí está.
São Paulo
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