Diretor de instituto diz que lei favorece fraudes
O
Estado do Cabral está em polvorosa
A sorte do
povo brasileiro é que ainda existe gente honesta nesse País, só que os
desonestos estão em número bem maior e isso precisa ter um fim com a máxima
urgência.
Diretores
do Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), unidade em que quatro empresas prestadoras de
serviços foram flagradas tentando fraudar licitações, afirmaram ontem, após
depoimento à Polícia Federal, que a atual legislação de licitações públicas
permite a disseminação de irregularidades em processos de compras
governamentais. Isso é o mesmo que falar que as autoridades têm interesse
naquilo que vem acontecendo há muito tempo nos órgãos públicos.
O
vice-diretor da instituição, Bruno Leite Moreira, que prestou depoimento em
companhia do diretor da unidade, Edimilson Migowiski, falou abertamente
sobre atual situação: "Tem de rever
essa lei. Ela protege, mas ao mesmo tempo permite muitas ações irregulares nas
compras. É preciso fazer uma discussão ampla para identificar e corrigir as
falhas nessa legislação".
Foram eles
que autorizaram um repórter da TV Globo a gravar todas as propostas de
negociatas apresentadas por representantes e sócios das empresas Toesa Service,
Locanty Soluções, Bella Vista Refeições Industriais e Rufolo Serviços Técnicos
e Construções. Nenhum dos processos de licitação era verdadeiro.
Ainda bem,
porque senão, mais dinheiro público iria pelo ralo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário