segunda-feira, 26 de março de 2012


Diretor de instituto diz que lei favorece fraudes
O Estado do Cabral está em polvorosa 

A sorte do povo brasileiro é que ainda existe gente honesta nesse País, só que os desonestos estão em número bem maior e isso precisa ter um fim com a máxima urgência.

Diretores do Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), unidade em que quatro empresas prestadoras de serviços foram flagradas tentando fraudar licitações, afirmaram ontem, após depoimento à Polícia Federal, que a atual legislação de licitações públicas permite a disseminação de irregularidades em processos de compras governamentais. Isso é o mesmo que falar que as autoridades têm interesse naquilo que vem acontecendo há muito tempo nos órgãos públicos.

O vice-diretor da instituição, Bruno Leite Moreira, que prestou depoimento em companhia do diretor da unidade, Edimilson Migowiski, falou abertamente sobre  atual situação: "Tem de rever essa lei. Ela protege, mas ao mesmo tempo permite muitas ações irregulares nas compras. É preciso fazer uma discussão ampla para identificar e corrigir as falhas nessa legislação".

Foram eles que autorizaram um repórter da TV Globo a gravar todas as propostas de negociatas apresentadas por representantes e sócios das empresas Toesa Service, Locanty Soluções, Bella Vista Refeições Industriais e Rufolo Serviços Técnicos e Construções. Nenhum dos processos de licitação era verdadeiro.

Ainda bem, porque senão, mais dinheiro público iria pelo ralo.

Nenhum comentário: