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Brasil terá 'Comissão do Revanchismo e Inverdade', afirma general da reserva

Estela sabe que teria 

muita gente para ser julgada

Ele foi analista do Centro de Informações do Exército (CIEx) e é hoje o líder do manifesto dos militares da reserva com críticas a integrantes do governo que contestam a Lei de Anistia. Este é o general da reserva Marco Antonio Felício, que critica a decisão do Ministério Público Federal de denunciar na Justiça Federal em Marabá o coronel da reserva do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura pelo crime de sequestro qualificado de cinco pessoas na Guerrilha do Araguaia.

"Não conheço o fato que deu origem à denúncia e acredito que ele não tenha acontecido. Mas, se o MPF oferecer a denúncia, vai cair no vazio porque a Lei de Anistia é ampla, geral e irrestrita", declarou o general.

Pode até ser que o “Curió” tenha cantado em árvore alheia, mas se analisarmos bem, na época do crime, o coronel era um simples capitão que recebia ordens do general Bandeira, que hoje já é falecido. Só esse fato já invalida a abordagem do militar que não pode responder por crimes de outros.

Mas ainda tem o fato que “ampla, geral e irrestrita” vence qualquer amplitude da “Comissão Verdade” que não quer atingir aqueles que roubavam, saqueavam, seqüestravam, sempre em nome da contra-revolução.