terça-feira, 20 de março de 2012


Investigação no Tocantins dá razão a Eliana Calmon


Willamara, presidente do TJ, devia era ir para a cadeia junto com toda a sua quadrilha


Eliana Calmon sabia o que estava falando e quando a magistratura mostrou-se revoltada com as declarações da corregedora Nacional de Justiça, só que quando ela afirmou ainda no ano passado, que havia “bandidos de toga”, ela estava mais que certa.

Embora não revelando nomes, ela sabia da existência de uma lista com casos emblemáticos, como o encontrado agora em Tocantins. Eliana Calmon já conhecia parte das quase 5 mil páginas da ação penal 490, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma espécie de radiografia de tudo o que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) busca combater no Judiciário.

Durou quatro anos, para fosse feita uma ampla e detalhada investigação que mostra que 4 dos 12 desembargadores montaram esquemas no Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) para vender sentenças, satisfazer interesses de políticos locais, cobrar pedágio para liberar o pagamento de precatórios, confiscar parte dos salários dos assessores para financiar viagens ao exterior e cobrar dos cofres públicos indenização vultosa por danos morais por terem sido investigados.

Os indícios e provas colhidos levaram o Ministério Público a denunciar quatro desembargadores, dois procuradores do Tocantins, sete advogados, três servidores do tribunal e outras duas pessoas envolvidas no esquema.

Agora para que o povo possa ter uma satisfação maior, só falta colocar essa quadrilha toda na cadeia e tirar os seus bens que foram comprados com dinheiro do pobre brasileiro.

Chega de “sacanagem”. 

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