Investigação
no Tocantins dá razão a Eliana Calmon
Willamara,
presidente do TJ, devia era ir para a cadeia junto com toda a sua quadrilha
Eliana
Calmon sabia o que estava falando e quando a magistratura mostrou-se revoltada
com as declarações da corregedora Nacional de Justiça, só que quando ela afirmou ainda no ano
passado, que havia “bandidos de toga”, ela estava mais que certa.
Embora
não revelando nomes, ela sabia da existência de uma lista com casos
emblemáticos, como o encontrado agora em Tocantins. Eliana Calmon já conhecia
parte das quase 5 mil páginas da ação penal 490, do Superior Tribunal de
Justiça (STJ), uma espécie de radiografia de tudo o que o Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) busca combater no Judiciário.
Durou
quatro anos, para fosse feita uma ampla e detalhada investigação que mostra que
4 dos 12 desembargadores montaram esquemas no Tribunal de Justiça do Tocantins
(TJ-TO) para vender sentenças, satisfazer interesses de políticos locais,
cobrar pedágio para liberar o pagamento de precatórios, confiscar parte dos
salários dos assessores para financiar viagens ao exterior e cobrar dos cofres
públicos indenização vultosa por danos morais por terem sido investigados.
Os
indícios e provas colhidos levaram o Ministério Público a denunciar quatro
desembargadores, dois procuradores do Tocantins, sete advogados, três
servidores do tribunal e outras duas pessoas envolvidas no esquema.
Agora
para que o povo possa ter uma satisfação maior, só falta colocar essa quadrilha
toda na cadeia e tirar os seus bens que foram comprados com dinheiro do pobre
brasileiro.
Chega de “sacanagem”.
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