terça-feira, 27 de março de 2012


Doar sangue é salvar vidas
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Se a Dilma pode, eles também podem. Quilombolas reivindicam área de base naval na Bahia
Interior de uma das “casas” da comunidade quilombola Rio dos Macacos, 
na região metropolitana de Salvador

Desde os tempos de Lula que a região começou a ser invadida por quem não tem direito algum à aquelas terras. Depois o local também foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff para descansar com a família e até um ex-marido foi gozar as delícias da mordomia.

Só que a base naval de Aratu (BA) é o cenário de uma “batalha por terras” entre a Marinha e um grupo de moradores que se diz quilombola. A área, chamada de Rio dos Macacos, é um pedaço de mata atlântica ao lado duma represa situada dentro dos muros da base, em Salvador.

Naquele local, que fica a cerca de 5 km da casa onde Dilma ficou hospedada, que aliás, sofreu duas reformas e troca de utensílios eletrodomésticos, louças, pratarias e outras coisas mais, tudo em menos de dois anos, sendo a primeira para hospedar o presidente Lula e a outra para hospedar a presidente Dilma, existem construções rústicas de alvenaria e barro que pertencem aos quilombolas. Muito bem vigiados, para ter acesso a suas casas, os moradores precisam passar por uma guarita da Marinha.  

No último ano do governo Lula,  depois que o “ex-pelego” tomou gosto pelo lugar, isso em 2010, a União ingressou com ação na Justiça Federal para remover 33 famílias. Não entendi o por que das 33 famílias, já que segundo os moradores, são 46 as famílias de descendentes de escravos. Os quilombolas acusam os militares de tentar expulsá-los.

Na ação, a Marinha diz que eles devastaram a vegetação, mas pelo que eles dizem a coisa não é bem assim: "Nasci e morei aqui toda minha vida. Agora vêm os navais e mandam eu sair?", diz Maria de Souza de Oliveira, uma senhora que tem 84 de idade.

E para mostrar que eles não estão de brincadeira, os militares fincaram moirões com arame farpado no portão de acesso à casa de Maria de Souza e ela, com toda a sua idade, para entrar ou sair ela precisa quase se deitar no chão.

Será que a “Comissão Verdade” vai olhar este caso. Isso também é torturar e pior, torturar os donos da terra.

Mas como a Dilma também conhece métodos de tortura, vamos ver até onde vai a ousadia da Marinha.

Um comentário:

Ladislau Peixoto disse...

Eu sabia que tanto o Lula como a Dilma estavam querendo tomar a terra dos negros.
Agora deixaram a marinha se desgastar, porque afinal, para que serve o militar? Para ficar mal com a população.
Salvador