segunda-feira, 26 de março de 2012


Esta eu li no Ancelmo Gois



A alegria do Ancelmo esbarra
na frieza da política


Lendo neste sábado o jornal “O Globo” fui ate lá na página 22 para ver as novidades do Ancelmo Gois. E lá encontrei uma nota que tinha o título “Desliga o celular”. Sempre que entro em uma igreja para assistir uma missa e logo depois vejo o padre e os fiéis sendo surpreendidos pelo toque do celular de um descuidado, fico achando que esse é o “aparelho do diabo”. Lá é hora de tocar, logo durante a homilia? E custa aquele “cristão” desligar o aparelho ou mesmo deixar o “filho do capeta” amordaçado, deixando sem som?

E este é o mesmo caso daquele sujeito que entra numa reunião e não tira o som do celular. Pode muito bem portar o aparelho, mas deixar na caixa postal, ato que é acima de tudo prova de educação.

Então conta na nota do Ancelmo Gois que Dilma também não gosta de celular tocando enquanto ela está participando de algum evento. Ela fica “fula da vida” com quem deixa o celular ligado.

Foi então, que na reunião que ela promoveu na quinta-feira passada com 29 megaempresários, todos foram ”obrigados” a deixar os seus celulares na entrada do recinto. Bem, mas vai aí uma distancia muito grande entre desligar os celulares a serem “obrigados” a deixarem os aparelhos sob cautela na portaria.

Como eu conheço esse ambiente político e também conheço o temor de certos desses políticos e entre eles eu coloco a Dilma, esta providência não foi pelo incomodo do toque do celular, mas sim pelo terror de que alguns dos empresários usasse o celular para gravar as conversas.

É por isso Ancelmo, que eu sempre digo que “quem tem, tem medo”.     

3 comentários:

Orlando Villas disse...

A Dilma sabe como é esse pessoal que tem a mesma escola que ela. Depois do Juruna ninguém quer gravador em conversa política.
Brasília

Leonardo Villar Filho disse...

Tudo bem que eles viveram na clandestinidade, mas usar isso para fazer pilheria é de muito mal gosto.
Se a Dilma tem tanta coinsciencia disto, por que agora todo esse ódio dos militares? Vai querer dizer que se ela tivesse ganho a 'guerra' também não teria feito o mesmo? Já fizeram na época, tentando dar uma virada no resultado, então se fosse a ganhadora, o que teria feito a moça? É uma prova o modo como ela hoje vive em perseguição aos antagonistas do passado.
Brasília

Godofredo Santos disse...

É muito abuso mandar empresários deixar o celular em cautela. Era só pedir para deixar mudo, mas como você falou, deixar mudo ainda pode gravar.
Mas por que tanto medo? Será que lá também fazem negociatas?
Mas que pergunta...
Salvador