Caixa de Pandora

Gerson Tavares

O ano de 2012 mal começou e eu já venho trazendo as desgraças que transcenderam a passagem do ano sem nenhum perdão para o pobre povo brasileiro. Tudo que foi escândalo no ano que passou, hoje chega mais vivo que nunca em nossas mentes.

Não podemos esquecer assim tão rapidamente o que fez o Antonio Palocci, que acabou resultando em sua saída do governo Dilma. Mas o que podíamos esperar de um sujeito que no governo Lula para se livrar de denúncias, chegou até a violar o segredo bancário de um simples jardineiro.

Depois do Palocci tivemos uma infinidade de ministros que passaram pelo vexame de ser demitido por ser “ladrão”. Cada um em sua Pasta fez de tudo para lesar o povo, meter a mão no cofre do povo. E ainda criaram caso na hora de sair, porque não queriam perder a “boquinha”.

Entre tantos, passando pelo Esporte de Orlando Silva, pela Agricultura do Wagner Rossi, pelo Turismo do pedro Novais, pelo Transporte do Alfredo Nancimento e até chegar à pasta do Trabalho do Carlos Lupi, tivemos muitos dias de arranjos para garantir mais e mais os “safardanas” nos cargos e ainda hoje tem um aí, resistindo. Ele é o Fernando Pimentel, mas esse eu tenho a impressão que sabe algum podre da Dilma. O que ela defende o Pimentel é uma grandeza.

E assim o governo federal vai “empurrando com a barriga” os problemas e como o povo brasileiro é muito lesado, nem nota que é tudo feito de um modo, para garantir uma eleição municipal mais tranquila para o governo federal, já que a Dilma precisa dos prefeitos unidos para 2014.

Só que não podemos esquecer que um dos grandes escândalos que tivemos foi na capital federal, lá no governo do Distrito Federal, quando o governador José Roberto Arruda foi pego “com a mão na botija”. Foi flagrado recebendo “dinheiro sujo” do seu secretário Durval Barbosa. Saíram do governo e nada mais se falou sobre a roubalheira federal.

Nesse escândalo tinha dinheiro na meia, na cueca e na calcinha. “Dinheiro sujo” de "bandido do bicho" está do vaso e no esgoto, já o dinheiro sujo de "bandido político" está na meia, na cueca e na calcinha.

Mas nos dois casos, o final da cena é o mesmo. Ninguém fica preso e o dinheiro some.

Só que isso é bem feito para o brasileiro... Quem manda votar mal?