segunda-feira, 9 de janeiro de 2012


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Música de Tiririca rende multa de R$ 1,2 milhão à Sony




Tiririca deixou a “nega” tiririca


O tempo passou e tudo mudou, até mesmo o modo de cantar a música que o palhaço Tiririca cantava em 1997. Naquela época ele cantava: “Essa nega fede, fede de lascar/ Bicha fedorenta, fede mais que gambá”. Esses são versos da música “Veja os Cabelos Dela”, lançada em 1997 pelo comediante e atual deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, e que agora renderam uma multa milionária à gravadora Sony.

A empresa fonográfica terá de pagar R$ 1,2 milhão à justiça brasileira porque a letra da canção foi considerada racista. Essa é a maior indenização paga por um crime de racismo no Brasil.

Este processo foi movido por 10 ONGs que lutam contra o racismo. O advogado contratado pelas ONGs, Humberto Adami, afirma que as mulheres negras foram ofendidas, expostas ao ridículo e sentiram-se violadas pela letra da canção.

Tiririca não tinha a menor intenção de ofender as mulheres e apenas estava se referindo à sua esposa e a terminologia usada na música é usada pelos brasileiros não apenas em referência a mulheres negras, mas às brancas também. A indenização irá para um fundo do Ministério da Justiça de direitos humanos e ai ninguém vai mais saber no bolso de quem irá parar.

Depois dessa onda toda eu acho que essa música vai voltar às paradas de sucesso, mas assim sendo, só recomendo ao Tirica para mudar um pouco a letra. É só cantar: “Essa representante afrodescendente tem um odor que não me satisfaz e seu aroma é de tirar pedaço / Felina mal cheirosa, com aroma de marsupial”.

Pronto Tiririca, você estará politicamente correto e a "nega" vai continuara fedendo na mesma.

Um comentário:

Herve Jr disse...

Se essa política de racismo existisse no pasado, o carnaval teria perdido grandes marchinhas. 'Nega do cabelo duro', 'Mulata bossa nova', 'Nega maluca' e tantas outras que tanto sucesso fazem até hoje, teria rendido uma boa grana para esses espertos que só pensam em multar.
Mas nunca a gente sabe onde vai parar esse dinheiro. Também, bolso não tem endereço.
Rio de Janeiro