quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Alem dos nossos problemas






Gerson Tavares


Embora os governantes digam ao contrário, a população brasileira está passando por um período muito difícil. E podemos começar falando dos pobres aposentados, que alias, estão ficando cada dia, mais pobres. Sim, porque a cada aumento de salário, o governo achata mais os salários dos aposentados e aquele trabalhador que descontou para a Previdência para receber o teto do salário de aposentado, ao final de cinco, seis anos, está chegando próximo do salário mínimo.

Mas esse período difícil não está perto de ter um fim e a cada dia mais problemas os brasileiros estão encarando. Só que os problemas são nossos e estamos sempre tentando resolver de modo doméstico.

E se nós vamos tentando resolver tudo por aqui, o mesmo não acontece com outros povos. Logo ali do lado, no Haiti, “o bicho também está pegando”, mas pelo visto alguém andou falando por lá que o Brasil é o novo “Jardim do Éden”. Foi então que eles resolveram investir sobre nossa fronteira e pelo visto estão indo com muita fome para cima da “nossa maçã”.

Como os politiqueiros investem contra Brasília e para lá se dirigem com muita fome e acabam se dando bem, porque sempre tem alguém com a chave do cofre na mão e abre para que todos se locupletem, os haitianos resolveram investir sobre uma cidadezinha do Estado de Acre, a pobre Brasileia, e entrando ilegalmente no país, eles tomam conta da Praça Hugo Poli, a praça principal da cidade. Eles chegam e se sentem donos da praça e se espalham jogando bola na quadra, andando de skate, muitos fazem rodas para animadas conversas e ficam ali, sentados nos bancos no entorno dos quiosques.

E o grupo cresce a todo o momento, pois mais e mais haitianos chegam puxando suas malas e assim vão tomando conta da praça e da cidade. E com todo esse fluxo de gente, isso está chegando a um termo de saturação que já está se tornando iminente o “estouro da boiada”.

E quando eles chegam dizem logo: “Vim, porque sei que quem vem pra cá arranja emprego”. E no fundo esta afirmação é uma realidade, pois eles entram clandestinamente pelo Acre, de Brasileia vão se espalhando por outras cidades e daí para outros Estados e vão conseguindo emprego e acabam “ficando numa boa”. Já tem um haitiano que depois de entrar pela fronteira lá do Acre, hoje mora em Sorocaba e trabalha em Votorantim. Ele tem um salário de R$ 1.100 por mês e que com as horas extras chega aos R$ 1.700. Pois ele já está alugando uma casa, porque a família já está a caminho.

Este é um caso entre milhares que estão acontecendo e assim, eles chegam, em silêncio vão tomando posse da liberdade de ação como refugiados e mesmo entrando ilegalmente no país, de uma hora para outra já estão com visto de trabalho e viram donos das vagas de trabalho que seriam dos brasileiros. E isso não é só haitiano que consegue, porque eu conheço o caso de um chines, que é dono de pastelarias na Baixada Fluminense e que a pouco atrás tempo teve um problema com a Fiscalização Sanitária em sua pastelaria em Belford Roxo e que puxou de uma arma para enfrentar os fiscais. Depois, para explicar como ele tinha porte de arma, um documento que é emitido pela Polícia Federal, ele falou que todos eles, os chineses que entram no Brasil, têm porte de arma e qualquer outro documento que quiser porque. "no Brasil quem tem dinheiro tem tudo".

Desculpe, mas isso é uma vergonha! Mas voltando ao caso dos haitianos, para o brasileiro arrumar uma vagade trabalho é um “Deus nos acuda”, mas para aqueles “refugiados”, é “molezinha”.

2 comentários:

Jorge Lima Jr disse...

Estou vendo muita gente defendendo essa 'invasão' de haitianos, mas você tem razão quando defende o trabalho do brasileiro.
Eles chegam e o empregdor dá prioridade para o estrangeiro mesmo. Parece que assim esles marcam pontos com o governo.
E até não duvido
São Paulo

Calos Alberto Silva Jr disse...

Enquanto os haitrianos estão trabalhando, os brasileiros estão na miséria, mesmo a Dilmna falando que não há miséria no país.
Diadema