terça-feira, 24 de janeiro de 2012


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Obras de irrigação inacabadas põem em xeque parceria privada



Transposição do Velho Chico é caso de polícia



Como Bezerras e Coelhos andam soltos por Brasília, ao longo da obra inacabada do Perímetro de Irrigação Pontal, na cidade de Petrolina, em Pernambuco, são cabras que vagueiam em meio as obras que já deveriam estar terminadas.

Enquanto isso, é com carros-pipa que é levada a água de canais que não irrigam as terras da população do semiárido. Só mesmo indo ao local, dá para ver como está a situação daquele reduto político que faz de dois em dois anos mais alguns membros da família de Fernando Bezerra Coelho novos “políticos corruptos”.

Com a ajuda de carros-pipa é que está funcionando o maior projeto de irrigação do País, o “Nilo Coelho”, que por acaso é o nome de um tio do ministro da Integração Nacional, e que produz mangas e uvas para exportação.

Mas para se ter noção daquilo que acontece nesse projeto, é bom esclarecer que em dois perímetros de “obras”, segundo a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) já foram consumidos R$ 1,1 bilhão em verbas públicas. O governo prevê investimentos de mais R$ 160 milhões no "Pontal" e no "Nilo Coelho" até 2015, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento, aquele “famigerado” PAC.

O mais importante disso tudo é que aqueles dois perímetros estão em primeiro lugar no plano do governo de busca de parceiros privados para levar adiante os projetos de irrigação do País, cuja sustentabilidade está posta em xeque.

Para produtores e potenciais investidores, a emancipação dos perímetros é possibilidade remota. E hoje estará na pauta da reunião ministerial com a presidente Dilma Rousseff exatamente este tema.

Resta saber se o Bezerra Coelho vai deixar alguém falar.

2 comentários:

Paulo Frazão disse...

E o Bezerra continua prestigiado. Coo seria bom se na política "prestigiado" fosse com era no futebol. Ténico "prestigiado" hoje, amanhã estava desempregado.
São Paulo

Vilma Souza e Silva disse...

Quer dizer que além de estragar tudo que a natureza fez, o governo ainda fica roubando o dinheiro que deveria ser usado em obras.
Este é o Brasil que eu não queria para os meus filhos.
Belo Horizonte