Nem tudo está perdido

Gerson Tavares

Essa é a grande realidade: “nem tudo está perdido”, porque como a coisa vai muita coisa ainda temos para perder. E ma política, quando você pensa que existe algum partido ou alguém que possa mostrar o melhor caminho, eis que aí mesmo é que mora a “sacanagem”.

As eleições estão chegando e é neste momento que a gente vê como os partidos são oportunistas e os seus comandantes não medem consequências para eleger mais um “companheiro”.

Este ano temos eleições para prefeitos e vereadores e o PSL, um dos partidos nanicos que sempre quer mais um pouco, esteve propenso a ter a ex-modelo Monique Evans como candidata a vice-prefeita do município do Rio de Janeiro. Podemos até dizer que seria uma proposta ousada, mas eu prefiro dizer uma “proposta indecente”.

Só que a Monique é eleitora no estado de São Paulo e assim não deu mais tempo de transferir o título e não foi possível tanta “sacanagem” com o município.

Foi então que o partido, que só tem um representante na Assembleia Legislativa, que é o deputado Átila Nunes, resolveu que ira lançar a ex-modelo como candidata a uma cadeira do Palácio Tiradentes em 2014.

Lógico que existe uma aposta única do PSL, já que como Monique é Evans, deverá se transformar na grande puxadora de votos da legenda.

Como sem um nome que possa fazer alguma “espuma” na eleição para prefeito em outubro, ficou decido que o presidente do PSL-RJ, Tonico de Souza, será o candidato à prefeitura da cidade do Rio. E esta seria a razão da Monique ser a vice da chapa. Ele sentiu que só ela poderia dar os votos para pelo menos ele parecer na fotografia e isso só serviu para mostrar o que o PSL acha do eleitor.

Para os partidos o eleitor é aquele que só vota em “porcaria”, mas como o PSL quer ser diferente, o eleitor tem que votar em “porcaria famosa”.