terça-feira, 30 de junho de 2009

ACONTECEU?... VIROU NOTÍCIA
PF vai investigar empresa do neto


Se o Sarney já é um perigo sozinho,
imagina em família






As coisas vão acontecendo em BRASÍLIA e mais e mais escândalos aparecem. Desta vez, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para mostrar que nada sabia, enviou carta aos 80 senadores para explicar a participação de seu neto José Adriano Cordeiro Sarney na intermediação de crédito consignado a servidores da instituição no HSBC.

Sarney anexou à carta ofício encaminhado no dia 26 ao ministro da Justiça, Tarso Genro, pedindo que a Polícia Federal investigue todos os empréstimos intermediados pela “Sarcris”, empresa da qual José Adriano era sócio, bem como os das demais operadoras que atuam no Senado.

Para tentar limpar a sua barra, na carta aos parlamentares, Sarney informa que a autorização da administração do Senado ao HSBC para que explorasse a concessão de empréstimos consignados foi dada em maio de 2005. Ele lembra aos seus colegas de casa que, naquele ano, não ocupava nenhum cargo na instituição.

“A empresa da qual é sócio José Adriano Sarney, a Sarcris, começou a operar em 11 de dezembro de 2007, portanto, dois anos depois da autorização”, acrescenta o presidente do Senado na nota encaminhada aos colegas. Nas explicações, Sarney ressalta que, em fevereiro, quando assumiu a Presidência do Senado, a empresa do neto já não operava na Casa.

Mas como família que faz trambique unida, permanece unida, Adriano continua o “queridinho do vovô”.

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