Brasil vence, mas não convence

A festa pelo título em um

torneio de fraco futebol

Como bom brasileiro, torci pelo Brasil. Mas até se não fosse o Brasil, estaria torcendo contra os Estados Unidos. Não dá para engolir a empáfia daquela turma. Mas não posso negar que eles fizeram frente ao time canarinho. Com uma equipe que não tem um comandante fora de campo que oriente tecnicamente a equipe e em campo não tem uma voz que oriente taticamente, o time se viu por diversas vezes envolvido pelos fracos adversários.

Se o lema dos americanos era “Yes, we can” (“Sim, nós podemos”), imortalizado pelo presidente Barack Obama, a seleção de Dunga mostrou que é brasileira e não desiste nunca. Após sair perdendo por 2 a 0 no primeiro tempo, virou na etapa final e conquistou a Copa das Confederações pela terceira vez na história com vitória de 3 a 2, no estádio Ellis Park, em Joanesburgo.

Já a Espanha, que é primeira colocada no ranking da Fifa precisou ir à prorrogação para vencer a África do Sul por 3 a 2 e assegurar o terceiro lugar do torneio.
O futebol jogado neste torneio só serviu para mostrar que o futebol de hoje está nivelado por baixo e o time do “anão da sorte”, está mesmo nível.