Doar sangue é salvar vidas
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Feliciano
aprova dois projetos
contra homossexuais
A Comissão de Direitos
Humanos, comandada pelo pastor Marco Feliciano, do PSC/SP, que tem o comando da
bancada evangélica, dois projetos para tentar retirar direitos obtidos pelos
homossexuais e rejeitou um terceiro que desejava garantir em lei outro direito.
Claro que todas as propostas serão submetidas ainda a outras comissões e ao
plenário da Casa.
O primeiro projeto
aprovado prevê um plebiscito para decidir sobre o reconhecimento da união civil
de pessoas do mesmo sexo. A proposta, de autoria de André Zacharow, do PMDB/PR,
e relatada por Marcos Rogério, do PDT/RO, tem como efeito prático tentar
derrubar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que legalizou este tipo de
união.
Já a segunda proposta,
na mesma linha, de autoria de Arolde de Oliveira, do PSD/RJ, e que foi relatada
pelo pastor Eurico, do PSB/PE, quer sustar por decreto legislativo a resolução
do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obrigou cartórios de todo país a
registrar casamentos de homossexuais. As duas propostas irão a outras comissões
e a plenário.
O projeto rejeitado
visava tornar lei que os companheiros homossexuais de servidores e
beneficiários do INSS passariam a ser considerados dependentes destes, tendo
direito, por exemplo, a receber pensão. O projeto é de autoria do ex-deputado
Maurício Rands e teve parecer contrário oferecido por pastor Eurico. Apesar da
rejeição, ele segue para outras comissões e terá de ser votado em plenário.
Feliciano ironizou
eventuais críticas que poderá receber por conduzir votações como esta. Folgado
como sempre, o duble de pastor e deputado e que senta na cadeira de presidente
da Comissão de Direitos Humanos falou: "Meu papel é simplesmente votar.
Não tenho medo do enfrentamento, não tenho medo do que escreve a mídia, o
jornal de hoje embrulha o peixe de amanhã".
Quanto ao casamento
gay, alguém tem que explicar a essa turma que está lutando contra ele, que tudo isso é uma luta contra o que não existe. “União homoafetiva” não é casamento e
sim, o reconhecimento que duas pessoas do mesmo sexo têm uma vida em comum.
Nada mais e o resto é carnaval.
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