terça-feira, 26 de novembro de 2013

União não é casamento

Doar sangue é salvar vidas
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Feliciano aprova dois projetos 
contra homossexuais

 




A Comissão de Direitos Humanos, comandada pelo pastor Marco Feliciano, do PSC/SP, que tem o comando da bancada evangélica, dois projetos para tentar retirar direitos obtidos pelos homossexuais e rejeitou um terceiro que desejava garantir em lei outro direito. Claro que todas as propostas serão submetidas ainda a outras comissões e ao plenário da Casa.

O primeiro projeto aprovado prevê um plebiscito para decidir sobre o reconhecimento da união civil de pessoas do mesmo sexo. A proposta, de autoria de André Zacharow, do PMDB/PR, e relatada por Marcos Rogério, do PDT/RO, tem como efeito prático tentar derrubar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que legalizou este tipo de união.

Já a segunda proposta, na mesma linha, de autoria de Arolde de Oliveira, do PSD/RJ, e que foi relatada pelo pastor Eurico, do PSB/PE, quer sustar por decreto legislativo a resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obrigou cartórios de todo país a registrar casamentos de homossexuais. As duas propostas irão a outras comissões e a plenário.

O projeto rejeitado visava tornar lei que os companheiros homossexuais de servidores e beneficiários do INSS passariam a ser considerados dependentes destes, tendo direito, por exemplo, a receber pensão. O projeto é de autoria do ex-deputado Maurício Rands e teve parecer contrário oferecido por pastor Eurico. Apesar da rejeição, ele segue para outras comissões e terá de ser votado em plenário.

Feliciano ironizou eventuais críticas que poderá receber por conduzir votações como esta. Folgado como sempre, o duble de pastor e deputado e que senta na cadeira de presidente da Comissão de Direitos Humanos falou: "Meu papel é simplesmente votar. Não tenho medo do enfrentamento, não tenho medo do que escreve a mídia, o jornal de hoje embrulha o peixe de amanhã".

Quanto ao casamento gay, alguém tem que explicar a essa turma que está lutando contra ele, que tudo isso é uma luta contra o que não existe. “União homoafetiva” não é casamento e sim, o reconhecimento que duas pessoas do mesmo sexo têm uma vida em comum.


Nada mais e o resto é carnaval.

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