Pesquisas quase sempre são tendenciosas

Dilma aumenta vantagem, 

mas maioria quer mudança

Gerson Tavares

Sempre que falam em pesquisa, eu já vejo que pode haver interesse escuso naquele resultado que pode tranquilamente ser manipulado de acordo com os interessados.

Agora mesmo, com o governo sendo criticado por oito, em cada dez pessoas, está lá o resultado do Ibope, aquela empresa de pesquisa do Carlos Alberto Montenegro, que é muito usada pelos que querem pontuar para garantir uma maior procura em seus serviços e que neste caso é a Dilma Rousseff, a presidente dos petistas, aliados e “bolsistas”, que aparece aumentando sua vantagem sobre seus potenciais adversários em 2014.

Se a eleição fosse agora, ela venceria no primeiro turno. Mas o que mais me chamou a atenção é que esta mesma pesquisa, mostra um grande absurdo, pois está lá escrito que a maioria dos brasileiros espera que o próximo presidente promova mudanças, coisa que ninguém pode esperar da Dilma ou outro petista que venha a concorrer em 2014.

Pelo que foi mostrado na pesquisa, onde foram colocados como concorrentes, Aécio Neves, pelo PSDB, e Eduardo Campos, pelo PSB, Dilma venceria por 43% a 14% do tucano e 7% do governador de Pernambuco, isto segundo a pesquisa do Ibope que foi feita há quinze dias. Isso quer dizer que a Dilma teria o dobro dos votos somados dos adversários. A diferença cresceu de 17 para 22 pontos em um mês.

Mas também foi feita outra pesquisa quando Marina Silva aparece no lugar de Eduardo Campos, pelo PSB, e a tendência permaneceu a mesma. A atual presidente também ampliou de 5 para 13 pontos a distância para esses rivais. Assim, Dilma venceria por 42% a 16% de Marina e 13% de Aécio.

Claro que como a Dilma foi massacrada pelos movimentos da população, ela e seus aliados resolveram fazer aquelas badernas ao final de cada passeata e com isso, o povo se afastou das ruas, esvaziando assim aqueles movimentos que eram legítimos e mostravam os escândalos que acontecem todos os dias pelos aliados de Lula, aliás, o chefe de toda essa bagunça que acontece nos governos aliados espalhados pelo País.

E como além dos votos “comprados” a Dilma sabe que vai precisar dos votos daqueles que “gostam” de ganhar eleição, com as pesquisas dizendo que ela já venceu, muitos desses votos “úteis” estarão caindo nas urnas por eleitores “babacas” que depois ficam reclamando e dizendo que “a vida está uma merda”.

Aí é tarde, Inês é morta!