terça-feira, 26 de novembro de 2013

A Claro sempre armando

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Reclamar da Claro, cliente vira 

“Otário Chorão”










Pode até parecer mentira, mas a conta não deixa dúvida. César de Medeiros, 42 anos, morador de Campo Grande (Mato Grosso do Sul), reclamou com a operadora de celular Claro sobre o valor da sua fatura da Claro TV. E não é que na conta do mês de novembro, o empresário teve uma surpresa desagradável: o documento veio em nome de "Otário Chorão".

Medeiros desconfia de um dos atendentes da empresa. A retaliação teria acontecido porque ele ligou para a Claro pedindo desconto na sua conta mensal. No começo, ele achou que era um engano e que a conta estaria no nome de "Otávio", mas ao ler com atenção percebeu os adjetivos na correspondência.

E tudo começou quando Medeiros viu uma propaganda oferecendo o plano que ele utilizava, mas com valor menor do que o cobrado dele pela Claro. Ele ligou para a empresa e pediu a correção do valor. O atendente disse que ele teria que cancelar o plano atual e recontratar o mesmo plano. E assim Medeiros foi roubado duas vezes pela Claro, pois pagou pelo cancelamento e também pela reativação.

Desrespeitado pela chacota, ele ligou na Claro e relatou o boleto com os adjetivos ofensivos. A princípio, Medeiros não pretende processar a Claro. Por meio da assessoria de imprensa, a empresa afirmou que "esse tipo de conduta não está de acordo com os princípios e valores da companhia".

Mas eu conheço o esquema da Claro, porque eu mesmo, por não estar sendo atendido corretamente pela internet da Claro, mostrando os erros da Empresa fornecedora do sinal, pedi o cancelamento da linha e eles resolveram cobrar uma multa. Entrei na Justiça e no dia da audiência com a juíza, quando entrei na sala de audiência já encontrei a juíza cercada por dez advogados da Claro e eles, os advogados, já haviam decidido o valor que eu iria receber por danos morais. Pensei até que fosse uma "pegadinha", mas não, era uma realidade que quem manda em  grande parte dos tribunais são os empresários. A juíza apenas disse que já estava decidido e se eu não aceitasse, o problema era meu, pois ela iria arbitrar aquele valor e ali acabava a audiência. Foi uma mostra que ela era apenas a "porta voz" da Claro.

Que coisa lamentável, não é mesmo? Mas este é o Brasil de hoje: existem “Juízes” e “juízes”.


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