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Reclamar
da Claro, cliente vira
“Otário Chorão”
Pode até parecer
mentira, mas a conta não deixa dúvida. César de Medeiros, 42 anos, morador de
Campo Grande (Mato Grosso do Sul), reclamou com a operadora de celular Claro
sobre o valor da sua fatura da Claro TV. E não é que na conta do mês de
novembro, o empresário teve uma surpresa desagradável: o documento veio em nome
de "Otário Chorão".
Medeiros desconfia de
um dos atendentes da empresa. A retaliação teria acontecido porque ele ligou
para a Claro pedindo desconto na sua conta mensal. No começo, ele achou que era
um engano e que a conta estaria no nome de "Otávio", mas ao ler com
atenção percebeu os adjetivos na correspondência.
E tudo começou quando
Medeiros viu uma propaganda oferecendo o plano que ele utilizava, mas com valor
menor do que o cobrado dele pela Claro. Ele ligou para a empresa e pediu a correção
do valor. O atendente disse que ele teria que cancelar o plano atual e
recontratar o mesmo plano. E assim Medeiros foi roubado duas vezes pela Claro,
pois pagou pelo cancelamento e também pela reativação.
Desrespeitado pela
chacota, ele ligou na Claro e relatou o boleto com os adjetivos ofensivos. A
princípio, Medeiros não pretende processar a Claro. Por meio da assessoria de
imprensa, a empresa afirmou que "esse tipo de conduta não está de acordo
com os princípios e valores da companhia".
Mas eu conheço o
esquema da Claro, porque eu mesmo, por não estar sendo atendido corretamente
pela internet da Claro, mostrando os erros da Empresa fornecedora do sinal,
pedi o cancelamento da linha e eles resolveram cobrar uma multa. Entrei na
Justiça e no dia da audiência com a juíza, quando entrei na sala de audiência já encontrei a juíza cercada por dez advogados da Claro e eles, os advogados, já
haviam decidido o valor que eu iria receber por danos morais. Pensei até que fosse uma "pegadinha", mas não, era uma realidade que quem manda em grande parte dos tribunais são os empresários. A juíza apenas
disse que já estava decidido e se eu não aceitasse, o problema era meu, pois
ela iria arbitrar aquele valor e ali acabava a audiência. Foi uma mostra que ela era apenas a "porta voz" da Claro.
Que coisa lamentável, não
é mesmo? Mas este é o Brasil de hoje: existem “Juízes” e “juízes”.
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