Dilma
cai duas posições na
lista de poderosos
Gerson Tavares
Não é só por aqui que a
Dilma anda tomando tombo. Também lá pelo exterior a presidente Dilma Rousseff
caiu duas posições no ranking das pessoas mais poderosas do mundo elaborada
pela revista Forbes e agora ocupa a 20ª posição.
No entanto, a
brasileira é uma das quatro únicas mulheres entre os 50 primeiros colocados da
lista com 72 nomes e, entre elas, Dilma fica atrás apenas da chanceler da Alemanha,
Angela Merkel. Nesse grupo também aparecem Sonia Gandhi e Christine Lagarde. Mas
se olharmos bem, poucas mulheres ficaram fora e assim sendo, a colocação da
Dilma não dá para disputar a “Libertadores”.
Na primeira colocação
ficou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que deixou na segunda posição o
presidente dos EUA, Barack Obama, que foi o grande líder do ranking no ano
passado. Segundo a Forbes, Putin solidificou seu controle sobre a Rússia,
enquanto Obama enfrentou períodos difíceis no governo, chegando até a recente
paralisação parcial do governo. Além disso, o papel dos dois países na guerra
civil da Síria e no escândalo de espionagem da Agência Nacional de Segurança
(NSA, na sigla em inglês) dos EUA mostram a dinâmica de poder entre eles.
Sobre a Dilma, a
publicação destacou o fato de a presidente comandar a sétima economia do mundo
e também sede da Copa do Mundo de 2014. Lembrou ainda a reação da brasileira às
denúncias de espionagem norte-americana. Só esqueceram de falar dos protestos
do povo brasileiro e que até agora não recebeu uma resposta satisfatória do
governo.
Para ver que a
colocação da Dilma não diz o que ela representa, a Janet Yellen, que foi
nomeada para o cargo de presidente do Federal Reserve, entrou pela primeira vez
na lista da Forbes e ocupa o último lugar. O atual presidente do banco central
norte-americano, Ben Bernanke, caiu da 6ª posição no ano passado para a 7ª. Em
compensação outros novatos no ranking apareceram dizendo por que vieram e neste
caso está o argentino Jorge Mário Bergoglio, que é hoje o Papa Francisco e que
está lá, na 4ª posição, e ainda a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, que
mesmo longe, já aparece no 52º lugar.
Mas a Dilma pensa que é a “dona da
cocada afrodescendente” e então, mesmo caindo, ainda se acha a “toda poderosa”.
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