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Tiririca não é mais analfabeto

Depois do Lula, quem mais poderia ser analfabeto? E foi exatamente depois desta pergunta que o deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, do PR/SP, mais conhecido como Tiririca, conseguiu se livrar definitivamente da acusação de que na campanha de 2010 teria dado declaração falsa à Justiça Eleitoral de que sabia ler e escrever. O parlamentar também era acusado de ter omitido a existência de bens em seu nome em documento entregue à Justiça Eleitoral para registro da candidatura.

E na semana passada os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmaram decisão da Justiça Eleitoral de São Paulo que havia absolvido o deputado das imputações. Na eleição de 2010, Tiririca foi o deputado federal mais votado do País. Ele obteve 1,3 milhão de votos. Um dos bordões da campanha dele era "vote no Tiririca, pior do que tá não fica!".

Quanto ao analfabetismo, depois que o Lula foi até presidente e o analfabeto poder votar, como proibir alguém de ser candidato por não saber ler ou escrever? Se a lei diz que quem pode votar, pode ser votado, já morre aí essa exigência. Agora, quanto ao fato de omitir bens adquiridos antes de ser político, aí já é um fato novo na nossa história política, porque até agora, os políticos sempre escondem os bens adquiridos após entrarem na “mamata”.

É só ver o caso do Luiz Inácio, o que ele tinha antes de ser presidente? Hoje ele tem um patrimônio de R$ 6 bi e ninguém fala nada.